Greve de pilotos da Lufthansa afeta voos no Brasil; veja quais são
Os pilotos da companhia aérea alemã Lufthansa anunciaram uma greve de dois dias para esta segunda e terça-feiras (20 e 21), que vai afetar voos saindo e chegando no Brasil.
Segundo a assessoria da empresa, voos de terça-feira (21) de Frankfurt para o Rio de Janeiro; do Rio para Frankfurt; de Munique para Guarulhos; de Frankfurt para Guarulhos e de Guarulhos a Frankfurt foram cancelados.
Os passageiros foram remanejados para outros voos, segundo a empresa. Quem teve voo cancelado por causa da greve pode remarcar a viagem sem pagar multa.
A nova data da viagem deve ser agendada até o dia 31 de janeiro do ano que vem. Se quiser solicitar o reembolso, o cliente só pode fazê-lo se tiver comprado uma passagem que prevê esta possibilidade.
A alteração pode ser feita pelo telefone 0800 7710027 ou pelo site da empresa: https://www.lufthansa.com/br/pt/As-minhas-reservas.
Veja a lista dos voos cancelados:
- LH507 (de São Paulo a Frankfurt)
- LH506 (de Frankfurt a São Paulo)
- LH504 (de Munique a São Paulo)
- LH500 (de Frankfurt ao Rio de Janeiro)
- LH501 (do Rio de Janeiro a Frankfurt)
- LH505 (de São Paulo a Munique - dia 22)
Mais de 1.500 voos cancelados
No total, a greve dos pilotos obrigou a empresa a cancelar 1.511 voos entre hoje e amanhã. Isso é equivalente a cerca de 65% dos 2.333 voos que normalmente operam.
O sindicato dos pilotos VC tinha inicialmente planejado parar apenas rotas de curta distância na segunda-feira e terça-feira, mas nesta segunda-feira estendeu a greve para incluir voos de longa distância.
Oitava greve no ano
Esta é a oitava greve feita pelos pilotos contra a Lufthansa neste ano, em uma disputa sobre benefícios de aposentadoria.
O VC, que representa cerca de 5.400 pilotos da Lufthansa, está lutando para manter um regime que permite que os pilotos se aposentem aos 55 anos de idade e ainda recebam até 60% do seu salário antes do início dos pagamentos regulares de aposentadoria, aos 65 anos. O sindicato propôs um plano para cobrir os custos do regime.
(Com Reuters)
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