Mantega diz que seu sucessor terá o desafio de fazer a economia crescer
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (7) que o seu sucessor terá o desafio de fazer a economia crescer em um momento de transição na economia mundial.
Sem dar detalhes sobre sua saída do cargo, o ministro destacou apenas que “será um período de transição da economia, saindo de uma crise com políticas anticíclicas para um novo ciclo de expansão econômica".
Ele participou de um seminário sobre política fiscal, em São Paulo, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Sucessor de Mantega na Fazenda
Sobre sua saída do Ministério da Fazenda, Mantega limitou-se a dizer que o anúncio cabe à presidente Dilma Rousseff.
Na quarta-feira (5), Dilma disse que só anunciará o novo nome para a Fazenda após voltar da Austrália, onde participa da Cúpula do G20, nos dias 15 e 16 de novembro. O G20 reúne as 20 maiores economias do mundo.
Durante a campanha eleitoral, Dilma anunciou que Mantega não continuaria no segundo mandato.
Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou que Dilma pretendia fazer o anúncio do novo nome para a Fazenda antes da reunião do G20.
O objetivo, segundo o jornal, seria acalmar o mercado, desfazer incertezas sobre investimentos e recuperar a credibilidade internacional, "aparecendo no grupo das 20 maiores economias do mundo como a presidente disposta a fazer o dever de casa".
Rumores
A escolha do novo ministro tem gerado rumores e reportagens na imprensa.
A coluna Radar, da revista Veja, afirma nesta quarta-feira que a definição está na estaca zero.
Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam se reunido ontem por quase 6 horas para discutir o assunto, informa o jornal "Valor Econômico" nesta quarta.
Segundo o jornal, Lula gostaria que Dilma nomeasse um de seus indicados para o ministério da Fazenda: seu favorito é o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles; outra opção seria o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, ou o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa.
Na segunda-feira (3), o "Valor" afirmou que Trabuco rejeitou o convite e que Dilma estaria considerando chamar Henrique Meirelles para presidir a pasta.
(Com Agência Brasil)
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