PF desarticula esquema de fraude contra Receita que pode chegar a R$ 900 mi
A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) desarticularam nesta sexta-feira (22), no Distrito Federal, um esquema de fraudes fiscais que envolvem a cobrança judicial de créditos públicos.
As pessoas envolvidas estão sendo acusadas de lavagem de capitais, formação de quadrilha e falsidade ideológica. O golpe era comandado por executivos de um grupo empresarial que atua no ramo de transportes e turismo.
De acordo com PF, por meio de empresas de fachada, os gestores do grupo movimentaram cerca de R$ 900 milhões que deveriam ter sido usados para pagar débitos fiscais e tributários.
Durante a operação, o empresário Wagner Canhedo Filho foi preso nesta sexta, em flagrante, por porte ilegal de armas. Ele ficou conhecido nacionalmente na década de 1990, após comprar a companhia de Vasp (Viação Aérea São Paulo).
A Procuradoria da Fazenda Nacional também afastou da chefia do grupo os suspeitos de comandar o esquema. Um auditor fiscal foi nomeado para presidir a empresa no lugar deles.
A operação foi chamada de Patriota, em referência ao hotel Nacional, que pertencia ao grupo investigado. Foram emitidos 29 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.
Entenda o caso
As investigações começaram no ano passado, depois que fiscais da Procuradoria da Fazenda Nacional tentaram bloquear o faturamento de seis empresas do grupo para pagamento de débitos junto à Receita Federal mas não tiveram sucesso.
Isso porque, apesar de ativas, essas empresas não tinham faturamento.
Com as investigações, a PF e a Procuradoria da Fazenda Nacional identificaram que empresas de fachada eram usadas pelos gestores do grupo Canhedo para ocultar o faturamento das empresas em débito com a Receita Federal.
(Com Agência Brasil)
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