Reforma da Previdência: Marun presidirá comissão e Arthur Maia será relator
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi eleito presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, instalada nesta quinta-feira (9) na Câmara dos Deputados, com 22 votos. Os outros candidatos, Pepe Vargas (PT-RS) e Major Olímpio (SD-SP), receberam 8 votos e 4 votos, respectivamente. A votação foi secreta.
A comissão especial vai analisar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287, que trata da reforma da Previdência e foi enviada ao Congresso no fim do ano passado pelo governo.
Ao ser eleito, Marun informou que espera concluir os trabalhos da comissão até abril. O deputado confirmou que a relatoria ficará com o deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Maia afirmou, mais cedo, que pretende apresentar o relatório em meados de março. Ele informou que proporá à comissão um total de oito audiências para ouvir especialistas no assunto (número sujeito a mudanças), começando pelo secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano.
Ele disse, ainda, que pretende fazer um seminário internacional para comparar sistemas previdenciários e uma audiência pública para verificar o valor do rombo previdenciário e as projeções para o futuro. "É a matéria mais polêmica desta legislatura. Mas é fundamental", disse Maia, antes do início da reunião de instalação da comissão especial.
A próxima reunião da comissão está marcada para a próxima terça-feira (14), às 14h, quando o relator apresentará seu plano de trabalho.
Reforma trabalhista
A Câmara também instalou nesta quinta-feira uma comissão especial para analisar a reforma trabalhista proposta no PL (Projeto de Lei) 6.787/16.
O deputado Daniel Vilela (PMDB/GO) foi eleito presidente da comissão, com 21 votos. Ainda foram registrados dois votos em branco. A relatoria ficará com o deputado Rogério Marinho (PSDB/RN).
A primeira reunião do grupo será na próxima terça-feira (14), às 14h30.
Maioria governista
Cada comissão será formada por 37 deputados titulares e igual número de suplentes.
Como a distribuição das vagas nas comissões é proporcional ao tamanho das bancadas ou blocos partidários, os partidos que integram a base governista terão a ampla maioria de integrantes em ambas as comissões.
(Com Agência Brasil e Agência Câmara)
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