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Vacinação em massa tem contribuído para retomada do emprego, diz Economia

"Vacinação tem contribuído para a retomada segura da atividade e, consequentemente, o emprego", diz Ministério da Economia - iStock
'Vacinação tem contribuído para a retomada segura da atividade e, consequentemente, o emprego', diz Ministério da Economia Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

30/09/2021 14h06

O Ministério da Economia divulgou uma nota hoje dizendo que a vacinação em massa contra a covid-19 no país tem contribuído para a retomada segura da atividade e do emprego.

Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a taxa de desemprego no país caiu para 13,7% no trimestre fechado em julho, redução de 1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril (14,7%).

Apesar da diminuição na taxa, o país ainda soma 14,1 milhões de desempregados. O número representa queda de 4,6% (menos 676 mil pessoas) em relação ao trimestre terminado em abril (14,8 milhões de pessoas), mas aumentou 7,3% (mais 955 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020 (13,1 milhões de pessoas).

A vacinação em massa tem contribuído para a retomada segura da atividade e, consequentemente, o emprego. Neste processo, destaca-se a melhora dos serviços e do comércio, que foram severamente afetados pela pandemia Trecho de nota divulgada pelo Ministério da Economia

A pasta também ressaltou o fato de a recuperação ocorrer tanto nos postos de trabalho formal quanto informais. "Deve-se destacar a melhora recente no setor informal, com a recuperação dos serviços e a melhora das condições sanitárias."

O trabalho informal, que inclui aqueles sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração, chegou a 36,3 milhões de pessoas — no trimestre anterior, eram 34,2 milhões.

Houve aumento no emprego com carteira assinada no setor privado e nos postos de trabalho informais. O emprego com carteira assinada avançou 3,5%, com mais 1 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre até julho.

Economia destaca dados do Caged

A nota divulgada pelo ministério também chamou atenção para os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e que mostram que o país abriu 372.265 vagas de trabalho em agosto, no oitavo mês consecutivo de saldo positivo.

Os dados do Caged apontam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupos de atividade econômica (serviços, comércio, indústria, construção e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

"Os indicadores do CAGED mostram a retomada do mercado de trabalho formal, confirmando o observado na PNAD contínua. A evolução do número de admissões vis-à-vis desligamentos indica que o hiato entre entradas e saídas do mercado formal tem se ampliado positivamente com as admissões em forte ritmo de elevação e desligamentos em nível próximo à média recente pós crise de 2015", disse a pasta.

O ministério salientou que os setores de comércio e serviços "exibiram uma forte recuperação em termos de geração de empregos formais". O setor de serviços foi responsável pela abertura de 180.660 postos de trabalho e o comércio de 77.769.

89,9 milhões de brasileiros completam vacinação

Ao todo, 89.995.594 brasileiros já receberam a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19, o equivalente a 42,19% da população nacional, segundo os dados divulgados ontem pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Até o momento, 145.989.521 brasileiros tomaram a primeira dose, o correspondente a 68,44% da população do país.