Tamanho do rombo em 2015 ainda não está fechado, diz ministro
SÃO PAULO (Reuters) - O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda-feira (26) que o tamanho do déficit primário deste ano ainda não está fechado, porque é preciso levar em consideração outras variáveis, como equalização de juros.
A equalização de juros envolve as chamadas "pedaladas fiscais", ou repasses atrasados da União a instituições financeiras para o pagamento de subsídios e benefícios sociais.
Na semana passada, uma fonte informou à Reuters que o governo federal encaminharia ao Congresso Nacional previsão de déficit primário de 70 bilhões de reais, num montante já que inclui o pagamento das pedaladas fiscais, após sinalização que o Tribunal de Contas da União (TCU) não aceitaria o parcelamento das pedaladas. No entanto, o TCU negou que tenha determinado o pagamento à vista.
"O governo está discutindo internamente também a questão das equalizações de juros. Se liquida agora, se faz planejamento de dividir isso em um ano, dois anos, três anos. A depender disso esse número (déficit primário) pode crescer", disse o ministro.
Jaques Wagner repetiu ainda que o governo trabalha com frustração de receitas em 2015 e dependerá do resultado do leilão de hidrelétricas marcado para semana que vem, e que tem potencial para arrecadar 11 bilhões de reais neste ano.
"A depender do resultado desse leilão, as condições podem ser melhores, iguais ao que se falou ou piores", disse.
Sobre as metas fiscais para 2016, o ministro afirmou que o governo primeiro está reavaliando os números para este ano, antes de fechar os dados para o próximo.
"Imediatamente após, talvez até concomitante, a gente mande o orçamento de 2016", disse o ministro.
(Reportagem de Aluísio Alves)
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