Abilio Diniz eleva fatia no francês Carrefour para 8,05%
SÃO PAULO/NOVA YORK (Reuters) - A Península Participações, holding de investimentos da família do bilionário brasileiro Abilio Diniz, elevou sua participação no Carrefour, semanas após a varejista francesa ter nomeado o empresário para assumir um assento em seu Conselho.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (30), a Península disse que concluiu a aquisição de uma fatia adicional de 2,98% no Carrefour por meio de uma rede de entidades controladas. Isso eleva a fatia da família Diniz no Carrefour para 8,05%, de acordo com o texto.
"Esse investimento está em linha com a estratégia de longo prazo seguida pela Península e reflete a crença no potencial de crescimento do Carrefour."
O Carrefour se negou a comentar o assunto.
A Península, que administra mais de R$ 10 bilhões em ativos, não disse se quer outros assentos no Conselho do Carrefour ou se pretende elevar mais a participação no grupo francês.
3º maior acionista
O último movimento significa que a família Diniz agora é a terceira maior acionista do Carrefour, superando a fatia de 5,8% detida pela empresa de private equity Colony Capital, mas ainda atrás dos 8,99% detidos pelo Grupo Arnault e dos 11,51% da família Moulin.
Diniz e sua família, que compraram uma fatia na unidade brasileira do Carrefour há mais de um ano, disseram em 18 de março que estavam avaliando sua decisão anterior de manter sua fatia inalterada.
O acordo envolvendo uma fatia no Carrefour Brasil foi acertado no fim de dezembro de 2014 e marcou o retorno de Diniz ao setor de varejo. Diniz é o filho mais velho do fundador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), arquirrival do Carrefour no Brasil.
Em 2011, Diniz se desentendeu com a varejista francesa Casino, então sua sócia no GPA, após ter buscado intermediar uma fusão do GPA com o Carrefour. O acordo fracassou e em seguida o Casino assumiu o controle do GPA, conforme previsto em acordo de acionistas.
O Carrefour pedirá em 17 de maio durante assembleia de acionistas apoio à nomeação de Diniz para o Conselho.
(Por Guillermo Parra-Bernal, em São Paulo, e Tatiana Bautzer, em Nova York)
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