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CMN deve fixar meta de inflação de 2018 em 4,5%, com margem de 1,5 ponto, dizem fontes

Marcela Ayres e Patrícia Duarte

28/06/2016 16h49

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve fixar a meta de inflação para 2018 em 4,5% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, afirmaram à agência de notícias Reuters duas importantes fontes da equipe econômica com conhecimento direto do assunto, apontando a provável repetição da meta que vale para 2017.

O centro do alvo de 4,5% segue o mesmo desde 2005, quando a banda era de 2,5 pontos percentuais. A margem de 2 pontos passou a valer em 2006, ainda vigente para 2016.

Segundo uma das fontes, "não há nenhum apetite" para mudanças na meta de 2018, ressaltando, porém, que a decisão ainda não havia sido definida. A outra fonte afirmou que as conversas sobre o alvo não envolvem, no momento, qualquer alteração. Ambas as fontes pediram anonimato em função do caráter sigiloso do tema.

Questionado sobre o assunto nesta manhã, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou em coletiva de imprensa que não anteciparia decisão do CMN, que será tomada na quinta-feira.

Segundo Ilan, seja qual for a meta definida pelo conselho para 2018, o BC irá calibrar seus trabalhos para atingi-la. Ele reiterou que a autoridade monetária buscará atingir o centro da meta de inflação de 4,5% pelo IPCA em 2017, circunscrevendo o aumento de preços na economia aos limites de tolerância em 2016.

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