Sabesp investe R$ 519 milhões em melhoria do rio Paraíba do Sul
O nível de qualidade da água do Rio Paraíba do Sul tem apresentado melhorias significativas, que estão sendo constatadas pelas avaliações feitas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), afirmou hoje, em São José dos Campos, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, que participa de uma reunião com prefeitos de 24 municípios operados pela empresa no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira.
"Em 2007 tínhamos 47% de coleta de esgotos na região. Hoje temos 88% e, desse total, nós tratamos 89%", destacou. Segundo Dilma, todas as cidades da região têm obras importantes de tratamento de esgoto em andamento. "A qualidade da água do rio é resultado de um programa de investimentos, que se transforma em melhoria no sistema de abastecimento de água, em coleta e plantas de tratamento de esgoto", afirmou.
No período de 2012 a 2014, segundo Dilma, a Sabesp irá investir R$ 519 milhões em obras de saneamento no Vale do Paraíba. "Estamos criando no Parque Tecnológico de São José dos Campos uma linha de pesquisa para aumentar a eficiência na utilização dos nossos ativos", explicou.
A Sabesp instalou em São José dos Campos o primeiro centro de pesquisa do país voltado para a área de saneamento ambiental para prestação de serviços. Segundo o superintendente da Sabesp no Vale do Paraíba, Oto Elias Pinto, os engenheiros da empresa estão envolvidos em oito projetos de mestrado voltados para a área de impacto de poluição difusa no rio Paraíba do Sul e desenvolvendo equipamentos específicos para automação de serviços. Os projetos contam com a parceria do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
"Quanto mais automatizada estiver a prestação de serviço de saneamento, a leitura de hidrômetros e a identificação de vazamentos de água, mais eficiente será o nosso serviço, inclusive em termos de custos", disse a presidente da companhia.
Parte dos investimentos feitos pela companhia em pesquisa, de acordo com Dilma, está sendo financiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que destinou um total de R$ 50 milhões para a Sabesp.
Dilma disse que a Sabesp está fazendo um esforço extraordinário para melhorar a qualidade da água do Paraíba do Sul, beneficiando não só o Estado de São Paulo, mas também o Rio de Janeiro. "Trata-se de um esforço importante e de certa forma uma solidariedade entre Estados da Federação", disse.
A Sabesp, de acordo com a executiva, retira 43 metros cúbicos de água por segundo do Paraíba do Sul para atender à região metropolitana do Rio de Janeiro. "A transposição de água do rio, tanto para o sistema de geração de energia da Light quanto para o rio Guandu, representa um volume total de 190 metros cúbicos de água por segundo", ressaltou.
(Virgínia Silveira | Valor)
"Em 2007 tínhamos 47% de coleta de esgotos na região. Hoje temos 88% e, desse total, nós tratamos 89%", destacou. Segundo Dilma, todas as cidades da região têm obras importantes de tratamento de esgoto em andamento. "A qualidade da água do rio é resultado de um programa de investimentos, que se transforma em melhoria no sistema de abastecimento de água, em coleta e plantas de tratamento de esgoto", afirmou.
No período de 2012 a 2014, segundo Dilma, a Sabesp irá investir R$ 519 milhões em obras de saneamento no Vale do Paraíba. "Estamos criando no Parque Tecnológico de São José dos Campos uma linha de pesquisa para aumentar a eficiência na utilização dos nossos ativos", explicou.
A Sabesp instalou em São José dos Campos o primeiro centro de pesquisa do país voltado para a área de saneamento ambiental para prestação de serviços. Segundo o superintendente da Sabesp no Vale do Paraíba, Oto Elias Pinto, os engenheiros da empresa estão envolvidos em oito projetos de mestrado voltados para a área de impacto de poluição difusa no rio Paraíba do Sul e desenvolvendo equipamentos específicos para automação de serviços. Os projetos contam com a parceria do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
"Quanto mais automatizada estiver a prestação de serviço de saneamento, a leitura de hidrômetros e a identificação de vazamentos de água, mais eficiente será o nosso serviço, inclusive em termos de custos", disse a presidente da companhia.
Parte dos investimentos feitos pela companhia em pesquisa, de acordo com Dilma, está sendo financiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que destinou um total de R$ 50 milhões para a Sabesp.
Dilma disse que a Sabesp está fazendo um esforço extraordinário para melhorar a qualidade da água do Paraíba do Sul, beneficiando não só o Estado de São Paulo, mas também o Rio de Janeiro. "Trata-se de um esforço importante e de certa forma uma solidariedade entre Estados da Federação", disse.
A Sabesp, de acordo com a executiva, retira 43 metros cúbicos de água por segundo do Paraíba do Sul para atender à região metropolitana do Rio de Janeiro. "A transposição de água do rio, tanto para o sistema de geração de energia da Light quanto para o rio Guandu, representa um volume total de 190 metros cúbicos de água por segundo", ressaltou.
(Virgínia Silveira | Valor)
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