Ministro da Defesa reconhece fragilidade do Brasil na área cibernética
O ministro da Defesa, Celso Amorim, admitiu nesta quarta-feira, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que o Brasil sofre de fragilidade na área cibernética.
Amorim explicou que o governo e as Forças Armadas contam com softwares desenvolvidos no país de criptografia e proteção de dados, o que permite uma "proteção razoável" de dados sigilosos. Segundo o ministro, no entanto, as redes utilizam ferramentas desenvolvidas no exterior, o que torna o país vulnerável a invasões.
"As informações de natureza militar, essas em geral, são criptografas por um sistema brasileiro e digamos , gozam dessa proteção razoável da própria criptografia. Mas as redes, propriamente, não se tem uma rede brasileira que se possa proteger. As ferramentas que existem são todas estrangeiras", disse.
Ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Carvalho Siqueira, Celso Amorim participa de audiência da CRE para discutir as denúncias de que os Estados Unidos teriam espionado ligações e mensagens eletrônicas de cidadãos e empresas no Brasil.
Celso Amorim ressaltou ainda que o país também deve se preocupar com a preservação da privacidade de informações que não são definidas como sigilosas, como, por exemplo, e-mails trocados entre ministros. "A necessidade de proteger os dados de uma nação vai além daquilo que seja previamente definido como sigiloso", avaliou.
O ministro explicou que o Exército conta, desde 2011, com um Centro de Defesa Cibernética, mas ressaltou a "necessidade urgente" de desenvolvimento científico e tecnológico nessa área.
"O que é preciso ser feito é, na realidade, muito mais o que nós estamos fazendo ainda. Isso, naturalmente, envolve recursos, mas também consciência da sociedade acerca desses temas", declarou.
Amorim explicou que o governo e as Forças Armadas contam com softwares desenvolvidos no país de criptografia e proteção de dados, o que permite uma "proteção razoável" de dados sigilosos. Segundo o ministro, no entanto, as redes utilizam ferramentas desenvolvidas no exterior, o que torna o país vulnerável a invasões.
"As informações de natureza militar, essas em geral, são criptografas por um sistema brasileiro e digamos , gozam dessa proteção razoável da própria criptografia. Mas as redes, propriamente, não se tem uma rede brasileira que se possa proteger. As ferramentas que existem são todas estrangeiras", disse.
Ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Carvalho Siqueira, Celso Amorim participa de audiência da CRE para discutir as denúncias de que os Estados Unidos teriam espionado ligações e mensagens eletrônicas de cidadãos e empresas no Brasil.
Celso Amorim ressaltou ainda que o país também deve se preocupar com a preservação da privacidade de informações que não são definidas como sigilosas, como, por exemplo, e-mails trocados entre ministros. "A necessidade de proteger os dados de uma nação vai além daquilo que seja previamente definido como sigiloso", avaliou.
O ministro explicou que o Exército conta, desde 2011, com um Centro de Defesa Cibernética, mas ressaltou a "necessidade urgente" de desenvolvimento científico e tecnológico nessa área.
"O que é preciso ser feito é, na realidade, muito mais o que nós estamos fazendo ainda. Isso, naturalmente, envolve recursos, mas também consciência da sociedade acerca desses temas", declarou.
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