Lucro líquido do Banrisul cai 11,8% no 3º trimestre
O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 183 milhões no terceiro trimestre, 11,8% abaixo do contabilizado no mesmo período do ano passado e 14,9% abaixo do registrado no segundo trimestre deste ano.
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 17,0% e a margem financeira anualizada sobre ativos rentáveis, 8%.
A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$ 26,023 bilhões em setembro de 2013, saldo 9,4% acima do alcançado em setembro de 2012 e 3,3% maior em relação a junho de 2013.
As linhas de maior destaque, em 12 meses, incluem a carteira comercial pessoa física, os financiamentos de longo prazo, o crédito imobiliário e a carteira comercial pessoa jurídica.
A margem financeira ficou em R$ 923,3 milhões, valor 0,6% menor que o registrado no segundo trimestre deste ano e 3,6% menor que no mesmo período do ano passado.
Por mais um trimestre, a qualidade da carteira do Banrisul sinaliza uma piora. O índice de inadimplência aumentou para 3,71%. O indicador era 3,39% em junho e 2,76% em setembro de 2012, quase um ponto percentual menor.
O maior índice de calotes contra o banco do Estado do Rio Grande do Sul gerou um aumento nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) na comparação trimestral. Totalizaram R$ 166,2 milhões. Em relação ao segundo trimestre deste ano, essas despesas cresceram 8,7%. Em relação ao mesmo período do ano passado, entretanto, o movimento foi contrário. As despesas com PCLD caíram 39%.
Em relação ao trimestre anterior, o resultado do período entre julho e setembro evidenciou a queda de 2,5% no resultado bruto da intermediação financeira. Entre os motivos destacados pelo banco no relatório está a elevação das despesas com provisão para crédito, como já mencionado, o aumento das despesas com captação, e a expansão das despesas administrativas, compensados, parcialmente, pelo crescimento das rendas de serviços e tarifas e pela variação favorável de outras receitas e despesas operacionais.
O índice de eficiência no terceiro trimestre reflete as maiores despesas. O indicador subiu mais uma vez e ficou em 51,8%. Entre abril e junho, era de 49,2%. E no segundo trimestre do ano passado era 46,6%. O índice é a razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais. Portanto, quanto menor este índice, melhor.
Em setembro de 2013, o Índice de Basileia consolidado do Banrisul foi de 20%, representando aumento de 1,4 ponto percentual em relação a setembro de 2012.
As projeções de crescimento ("guidance") para 2013, divulgadas na publicação do balanço trimestral, foram mantidas. No relatório, a direção do banco afirma que espera "que as metas de crescimento para o crédito, revisadas no fim do primeiro semestre confirmem o movimento de desaceleração do crescimento observado em termos de mercado, ainda que as linhas de crédito especializado estejam apresentando desempenho acima do esperado".
O relatório também afirma que "os indicadores de retorno sobre patrimônio líquido médio, eficiência e margem sobre ativos rentáveis (...) seguem em linha com a tendência de desaceleração das receitas, decorrente da relativa estabilização do ritmo de concessões e do movimento de redução de spreads, ainda que a reversão da trajetória da taxa básica de juros deva afetar os preços praticados no último trimestre do ano. No que se refere à eficiência, o período ainda é de acomodação de ajustes estruturais e de despesas correntes como desdobramento da execução da estratégia de crescimento do banco."
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 17,0% e a margem financeira anualizada sobre ativos rentáveis, 8%.
A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$ 26,023 bilhões em setembro de 2013, saldo 9,4% acima do alcançado em setembro de 2012 e 3,3% maior em relação a junho de 2013.
As linhas de maior destaque, em 12 meses, incluem a carteira comercial pessoa física, os financiamentos de longo prazo, o crédito imobiliário e a carteira comercial pessoa jurídica.
A margem financeira ficou em R$ 923,3 milhões, valor 0,6% menor que o registrado no segundo trimestre deste ano e 3,6% menor que no mesmo período do ano passado.
Por mais um trimestre, a qualidade da carteira do Banrisul sinaliza uma piora. O índice de inadimplência aumentou para 3,71%. O indicador era 3,39% em junho e 2,76% em setembro de 2012, quase um ponto percentual menor.
O maior índice de calotes contra o banco do Estado do Rio Grande do Sul gerou um aumento nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) na comparação trimestral. Totalizaram R$ 166,2 milhões. Em relação ao segundo trimestre deste ano, essas despesas cresceram 8,7%. Em relação ao mesmo período do ano passado, entretanto, o movimento foi contrário. As despesas com PCLD caíram 39%.
Em relação ao trimestre anterior, o resultado do período entre julho e setembro evidenciou a queda de 2,5% no resultado bruto da intermediação financeira. Entre os motivos destacados pelo banco no relatório está a elevação das despesas com provisão para crédito, como já mencionado, o aumento das despesas com captação, e a expansão das despesas administrativas, compensados, parcialmente, pelo crescimento das rendas de serviços e tarifas e pela variação favorável de outras receitas e despesas operacionais.
O índice de eficiência no terceiro trimestre reflete as maiores despesas. O indicador subiu mais uma vez e ficou em 51,8%. Entre abril e junho, era de 49,2%. E no segundo trimestre do ano passado era 46,6%. O índice é a razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais. Portanto, quanto menor este índice, melhor.
Em setembro de 2013, o Índice de Basileia consolidado do Banrisul foi de 20%, representando aumento de 1,4 ponto percentual em relação a setembro de 2012.
As projeções de crescimento ("guidance") para 2013, divulgadas na publicação do balanço trimestral, foram mantidas. No relatório, a direção do banco afirma que espera "que as metas de crescimento para o crédito, revisadas no fim do primeiro semestre confirmem o movimento de desaceleração do crescimento observado em termos de mercado, ainda que as linhas de crédito especializado estejam apresentando desempenho acima do esperado".
O relatório também afirma que "os indicadores de retorno sobre patrimônio líquido médio, eficiência e margem sobre ativos rentáveis (...) seguem em linha com a tendência de desaceleração das receitas, decorrente da relativa estabilização do ritmo de concessões e do movimento de redução de spreads, ainda que a reversão da trajetória da taxa básica de juros deva afetar os preços praticados no último trimestre do ano. No que se refere à eficiência, o período ainda é de acomodação de ajustes estruturais e de despesas correntes como desdobramento da execução da estratégia de crescimento do banco."
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