Desembolsos do PAISS Agrícola devem começar em 2014
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) esperam que os primeiros desembolsos a projetos do PAISS Agrícola sejam feitos ainda em 2014. O programa, que destinará R$ 1,48 bilhão para projetos de inovação agrícola em cana-de-açúcar, foi lançado hoje, em São Paulo.
O presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, disse esperar que haja uma demanda forte pelo programa, assim como ocorreu com a primeira versão do PAISS, lançado em 2012 e voltado a projetos de inovação industrial do setor de cana-de-açúcar. "O BNDES continuará apoiando o setor em suas demandas, sobretudo nesses projetos de inovação, que envolvem mais risco. É preciso olhar para frente e iniciar um processo de aceleração de mudanças e transformações que permitam recuperar a produtividade e a pujança do setor de etanol", afirmou Coutinho no lançamento do programa.
O setor, lembra ele, teve um desempenho muito forte de expansão até 2010, com R$ 80 bilhões de investimentos na construção de mais de 100 novas usinas de etanol. "E depois veio a crise financeira internacional, e a produção decresceu, por varias razões, financeiras e climáticas, mas que resultou numa queda forte de produtividade", disse Coutinho.
Segundo ele, ainda há espaço para ampliar essa produtividade na primeira geração do etanol, mas avalia que o grande salto virá do etanol de segunda geração. Neste ano, duas usinas de etanol celulósico devem começar a operar no país, ambas com recursos do PAISS.
Outro salto tecnológico esperado para o setor sucroalcooleiro é o lançamento de uma cana transgênica. "Esse é um eixo essencial do PAISS Agrícola", disse Coutinho.
Do total de R$ 1,480 bilhão que serão injetados no programa entre 2014 e 2018, 50% virão da Finep ? R$ 700 milhões serão de financiamento reembolsável e R$ 40 milhões subvencionados. A outra metade, que virá do BNDES, também terá R$ 700 milhões de empréstimos reembolsáveis e de injeção de capital em troca de participação acionária (equity). O banco de fomento, por meio da Funtec, destinará ainda ao programa R$ 40 milhões não reembolsáveis.
A taxa de juros do financiamento do PAISS Agrícola é de 4% ao ano, três anos de carência e dez anos para amortização. "Estamos falando de juros negativos por dez anos. No caso de projetos de maior risco, as taxas podem chegar a 3,5%", destacou o presidente da Finep, Glauco Arbix.
O presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, disse esperar que haja uma demanda forte pelo programa, assim como ocorreu com a primeira versão do PAISS, lançado em 2012 e voltado a projetos de inovação industrial do setor de cana-de-açúcar. "O BNDES continuará apoiando o setor em suas demandas, sobretudo nesses projetos de inovação, que envolvem mais risco. É preciso olhar para frente e iniciar um processo de aceleração de mudanças e transformações que permitam recuperar a produtividade e a pujança do setor de etanol", afirmou Coutinho no lançamento do programa.
O setor, lembra ele, teve um desempenho muito forte de expansão até 2010, com R$ 80 bilhões de investimentos na construção de mais de 100 novas usinas de etanol. "E depois veio a crise financeira internacional, e a produção decresceu, por varias razões, financeiras e climáticas, mas que resultou numa queda forte de produtividade", disse Coutinho.
Segundo ele, ainda há espaço para ampliar essa produtividade na primeira geração do etanol, mas avalia que o grande salto virá do etanol de segunda geração. Neste ano, duas usinas de etanol celulósico devem começar a operar no país, ambas com recursos do PAISS.
Outro salto tecnológico esperado para o setor sucroalcooleiro é o lançamento de uma cana transgênica. "Esse é um eixo essencial do PAISS Agrícola", disse Coutinho.
Do total de R$ 1,480 bilhão que serão injetados no programa entre 2014 e 2018, 50% virão da Finep ? R$ 700 milhões serão de financiamento reembolsável e R$ 40 milhões subvencionados. A outra metade, que virá do BNDES, também terá R$ 700 milhões de empréstimos reembolsáveis e de injeção de capital em troca de participação acionária (equity). O banco de fomento, por meio da Funtec, destinará ainda ao programa R$ 40 milhões não reembolsáveis.
A taxa de juros do financiamento do PAISS Agrícola é de 4% ao ano, três anos de carência e dez anos para amortização. "Estamos falando de juros negativos por dez anos. No caso de projetos de maior risco, as taxas podem chegar a 3,5%", destacou o presidente da Finep, Glauco Arbix.
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