CNI: Participação de importados no consumo é recorde no trimestre
A participação das importações no consumo doméstico voltou a crescer no primeiro trimestre e bateu novo recorde, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O coeficiente da fatia das importações medido pela entidade aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013 e atingiu 22,5% no primeiro trimestre de 2014. Esse é o resultado mais alto da série histórica, iniciada em 2007. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a participação dos importados aumentou 1,4 ponto percentual.
Esse crescimento, avalia o estudo, é resultado dos aumentos persistentes no coeficiente de penetração de importações na indústria de transformação, segmento em que o indicador subiu de 20,5% no fim de 2013 para 20,9% no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o coeficiente de importações na indústria extrativa caiu de 57,5% para 54,9%.
"O avanço da participação das importações não faz parte de uma estratégia das empresas. É mais um indicador que confirma a falta de competitividade da indústria brasileira", avaliou, em nota, o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Outro sinal disso é o coeficiente de exportações da indústria, que ficou praticamente estável entre o fim de 2013 e o primeiro trimestre deste ano ao sair de 19,7% para 19,8%. Esse indicador mede a importância das exportações para a produção industrial.
Isso acontece, segundo Fonseca, porque a indústria nacional tem "baixa produtividade e custos elevados" e, por isso, "está perdendo mercado interno e externo".
De acordo com o economista da indústria, isso fica claro quando é analisado o efeito do câmbio nos embarques internacionais. "A desvalorização do câmbio impediu a queda do coeficiente", concluiu o estudo. Em dólares, as exportações de produtos industriais caiu 1% entre janeiro e março deste ano, em relação ao último trimestre de 2013, mas avançaram 2,6% em reais.
Esse crescimento, avalia o estudo, é resultado dos aumentos persistentes no coeficiente de penetração de importações na indústria de transformação, segmento em que o indicador subiu de 20,5% no fim de 2013 para 20,9% no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o coeficiente de importações na indústria extrativa caiu de 57,5% para 54,9%.
"O avanço da participação das importações não faz parte de uma estratégia das empresas. É mais um indicador que confirma a falta de competitividade da indústria brasileira", avaliou, em nota, o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Outro sinal disso é o coeficiente de exportações da indústria, que ficou praticamente estável entre o fim de 2013 e o primeiro trimestre deste ano ao sair de 19,7% para 19,8%. Esse indicador mede a importância das exportações para a produção industrial.
Isso acontece, segundo Fonseca, porque a indústria nacional tem "baixa produtividade e custos elevados" e, por isso, "está perdendo mercado interno e externo".
De acordo com o economista da indústria, isso fica claro quando é analisado o efeito do câmbio nos embarques internacionais. "A desvalorização do câmbio impediu a queda do coeficiente", concluiu o estudo. Em dólares, as exportações de produtos industriais caiu 1% entre janeiro e março deste ano, em relação ao último trimestre de 2013, mas avançaram 2,6% em reais.
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