Comissão de Ética da Presidência cobra da Petrobras dados de Pasadena
O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Américo Lacombe, afirmou nesta segunda-feira não ter recebido informações requisitadas em agosto à Petrobras sobre a atuação do ex-diretor Nestor Cerveró à época da elaboração do relatório que fundamentou a aquisição da refinaria de Pasadena (EUA) pela empresa. Em função da ausência de manifestação por parte da Petrobras, um novo pedido foi feito durante a reunião do colegiado nesta segunda-feira.
Lacombe reconheceu, entretanto, que a empresa tem colaborado com as investigações em curso em órgãos de fiscalização e controle do governo. O prazo para a manifestação da Petrobras é de dez dias ? a análise da comissão sobre a conduta do ex-diretor pode ser encerrada sem as alegações da empresa.
"Estamos reoficiando a Petrobras para ver se ela consegue mandar as informações que queremos. São várias, todas que você puder imaginar", disse Lacombe a jornalistas ao deixar a reunião do colegiado.
O pedido de informações feito pela comissão à Petrobras decorre da alegação da presidente Dilma Rousseff, ex-presidente do conselho de administração da estatal à época em que o negócio foi realizado, de que o relatório elaborado por Cerveró era "falho".
A comissão apura a possibilidade de "eventual sonegação de dados relevantes ao conselho de administração" durante a análise da compra ? um negócio que, segundo o TCU, gerou prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobras.
Lacombe reconheceu, entretanto, que a empresa tem colaborado com as investigações em curso em órgãos de fiscalização e controle do governo. O prazo para a manifestação da Petrobras é de dez dias ? a análise da comissão sobre a conduta do ex-diretor pode ser encerrada sem as alegações da empresa.
"Estamos reoficiando a Petrobras para ver se ela consegue mandar as informações que queremos. São várias, todas que você puder imaginar", disse Lacombe a jornalistas ao deixar a reunião do colegiado.
O pedido de informações feito pela comissão à Petrobras decorre da alegação da presidente Dilma Rousseff, ex-presidente do conselho de administração da estatal à época em que o negócio foi realizado, de que o relatório elaborado por Cerveró era "falho".
A comissão apura a possibilidade de "eventual sonegação de dados relevantes ao conselho de administração" durante a análise da compra ? um negócio que, segundo o TCU, gerou prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobras.
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