S&P coloca nota da ArcelorMittal em revisão para possível rebaixamento
A agência de classificação de risco Standard & Poor's colocou a nota de crédito BB+ da siderúrgica ArcelorMittal em observação para possível rebaixamento. A deterioração do mercado brasileiro contribuiu, junto a outros fatores, para a decisão da agência.
A S&P's avalia que uma combinação de fatos negativos restringiu a lucratividade da empresa nos últimos meses, limitando substancialmente a valorização em 2015. Dentre esses fatos, a agência cita o rápido declínio dos preços do minério de ferro, que representou cerca de 30% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da ArcelorMittal em 2013.
Também os resultados da companhia ficaram abaixo do esperado na primeira metade deste ano, resultado de eventos não recorrentes nos Estados Unidos, como o impacto do inverno extremo e pagamentos de litígios. A perda de vigor da recuperação europeia e a deterioração do mercado brasileiro de aço, com queda de produção de 1% nos primeiros oito meses do ano, em relação a igual período de 2013, também contribuíram para a piora na perspectiva da empresa.
Diante da redução da expectativa de preços do minério de ferro de US$ 95 por tonelada para US$ 85, a S&P espera impacto negativo de US$ 400 milhões sobre o Ebitda da companhia. Com isso, a agência espera que o crescimento do resultado operacional da ArcelorMittal fique abaixo das expectativas no restante de 2014 e em 2015.
O analista de crédito da S&P, Andrey Nikolaev, afirmou em comunicado que espera definir o reposicionamento da nota de crédito da empresa nas próximas semanas, após a avaliação das repercussão da queda nos preços do minério de ferro e ações da administração da companhia para reduzir o endividamento do grupo.
A S&P's avalia que uma combinação de fatos negativos restringiu a lucratividade da empresa nos últimos meses, limitando substancialmente a valorização em 2015. Dentre esses fatos, a agência cita o rápido declínio dos preços do minério de ferro, que representou cerca de 30% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da ArcelorMittal em 2013.
Também os resultados da companhia ficaram abaixo do esperado na primeira metade deste ano, resultado de eventos não recorrentes nos Estados Unidos, como o impacto do inverno extremo e pagamentos de litígios. A perda de vigor da recuperação europeia e a deterioração do mercado brasileiro de aço, com queda de produção de 1% nos primeiros oito meses do ano, em relação a igual período de 2013, também contribuíram para a piora na perspectiva da empresa.
Diante da redução da expectativa de preços do minério de ferro de US$ 95 por tonelada para US$ 85, a S&P espera impacto negativo de US$ 400 milhões sobre o Ebitda da companhia. Com isso, a agência espera que o crescimento do resultado operacional da ArcelorMittal fique abaixo das expectativas no restante de 2014 e em 2015.
O analista de crédito da S&P, Andrey Nikolaev, afirmou em comunicado que espera definir o reposicionamento da nota de crédito da empresa nas próximas semanas, após a avaliação das repercussão da queda nos preços do minério de ferro e ações da administração da companhia para reduzir o endividamento do grupo.
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