Juros futuros têm leve queda na BM&F influenciados pelos Treasuries
Após uma acentuada queda na abertura dos negócios, os juros futuros se recuperaram durante o restante do pregão e encerram a sessão desta quinta-feira na BM&F em ligeira queda. Embora ainda muito suscetíveis às especulações sobre as pesquisas de intenção de voto para a corrida presidencial, as taxas locais foram aparentemente mais influenciadas hoje pelo vaivém do títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries), que oscilaram à medida que investidores realinhavam as apostas para o rumo da política monetária americana.
Pela manhã, ainda sob o impacto da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), a taxa da T-note de 10 anos ? referência global para os mercados de renda fixa ? desceu para a casa de 2,28%, o menor nível desde junho de 2013. À tarde, as taxas foram subindo lentamente, e a T-note passou a girar a 2,32%.
Dinâmica similar foi vista na BM&F. A taxa do DI janeiro/2021 desceu de 11,40% ontem para 11,25% logo na abertura dos negócios, mas desacelerou o ritmo de alta e encerrou os negócios a 11,36%. Com mínima de 11,67%, DI janeiro/2017 era negociado a 11,76% (ante 11,77% ontem, após ajustes).
O tom moderado da ata do Fed na tarde de quarta (8), que refreou as apostas de alta de juros mais cedo em 2015 e deu espaço para a queda dos "yields" (taxa de retorno) dos Treasuries, foi contrabalançado hoje pelas declarações mais duras de dirigentes do BC americano, o que provocou o vaivém dos Treasuries.
As expectativas sobre o ritmo de normalização da política monetária são cruciais para definir os preços dos ativos no mundo todo. E as condições financeiras globais são relevantes para o destino da economia brasileira, sobretudo em meio a dúvidas sobre a política econômica em 2015, após a eleição presidencial.
O mercado aguarda a divulgação, hoje à noite, de pesquisas Ibope e Datafolha. A expectativa é que os levantamentos tragam o tucano Aécio Neves alguns pontos percentuais à frente da presidente Dilma. Segundo a colunista Monica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", pesquisa interna feita pelo PT mostrou Aécio com 46% das intenções de voto contra 43% de Dilma.
Pela manhã, ainda sob o impacto da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), a taxa da T-note de 10 anos ? referência global para os mercados de renda fixa ? desceu para a casa de 2,28%, o menor nível desde junho de 2013. À tarde, as taxas foram subindo lentamente, e a T-note passou a girar a 2,32%.
Dinâmica similar foi vista na BM&F. A taxa do DI janeiro/2021 desceu de 11,40% ontem para 11,25% logo na abertura dos negócios, mas desacelerou o ritmo de alta e encerrou os negócios a 11,36%. Com mínima de 11,67%, DI janeiro/2017 era negociado a 11,76% (ante 11,77% ontem, após ajustes).
O tom moderado da ata do Fed na tarde de quarta (8), que refreou as apostas de alta de juros mais cedo em 2015 e deu espaço para a queda dos "yields" (taxa de retorno) dos Treasuries, foi contrabalançado hoje pelas declarações mais duras de dirigentes do BC americano, o que provocou o vaivém dos Treasuries.
As expectativas sobre o ritmo de normalização da política monetária são cruciais para definir os preços dos ativos no mundo todo. E as condições financeiras globais são relevantes para o destino da economia brasileira, sobretudo em meio a dúvidas sobre a política econômica em 2015, após a eleição presidencial.
O mercado aguarda a divulgação, hoje à noite, de pesquisas Ibope e Datafolha. A expectativa é que os levantamentos tragam o tucano Aécio Neves alguns pontos percentuais à frente da presidente Dilma. Segundo a colunista Monica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", pesquisa interna feita pelo PT mostrou Aécio com 46% das intenções de voto contra 43% de Dilma.
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