Uruguaios que vivem na Argentina cruzam a fronteira para votar
O Uruguai também tem eleições para presidente da República neste domingo. O voto é obrigatório, mas a legislação não permite aos que estão no exterior votar fora, seja em consulado ou embaixada. Por isso, já se tornou comum, para os que vivem na Argentina, cruzar a fronteira em época de eleição. Segundo o instituto de estatística da Argentina (Indec) 117 mil uruguaios residem hoje no país.
Diante de uma disputa acirrada entre os dois candidatos favoritos, o voto do viajante pode fazer diferença. Tabaré Vázquez, o candidato da Frente Ampla, o partido do presidente José Mujica, apareceu na frente nas pesquisas com 42% a 44% das intenções de voto. Mas o centro-direita Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, avançou ao longo da campanha e chegou ao primeiro turno com 32%. O conservador Pedro Bordaberry, do Colorado, apareceu em terceiro lugar, com 15%, segundo registraram as pesquisas.
Muitos eleitores cruzaram a fronteira em ônibus, que atravessam a ponte. Mas os barcos que cruzam o Rio da Prata, que separa os dois países, são o meio de transporte mais usado. Em outras eleições surgiu até o chamado "voto Buquebus", nome da empresa que faz o trajeto entre Buenos Aires e duas cidades do país vizinho.
A viagem dura uma hora até a bucólica e turística Colonia e, em torno de três, até Montevideu. O voto só é permitido no domicílio eleitoral.
Nos últimos dias, surgiram na imprensa argentina notícias polêmicas de que correntes do kirchnerismo teriam custeado passagem para eleitores da Frente Ampla.
A presidente Cristina Kirchner decidiu também dar uma mão. Por meio de decreto, uruguaios que trabalham em repartições públicas da Argentina vão ganhar dois dias de folga (sexta-feira e amanhã).
Como essa eleição só deve ser decidida em segundo turno, no dia 30 de novembro, é provável que Cristina tome a mesma medida no próximo mês.
Em um entrevista na quinta-feira, Mujica também fez um apelo para o eleitor que mora na Argentina atravessar o rio. "Precisamos de vocês", disse.
Diante de uma disputa acirrada entre os dois candidatos favoritos, o voto do viajante pode fazer diferença. Tabaré Vázquez, o candidato da Frente Ampla, o partido do presidente José Mujica, apareceu na frente nas pesquisas com 42% a 44% das intenções de voto. Mas o centro-direita Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, avançou ao longo da campanha e chegou ao primeiro turno com 32%. O conservador Pedro Bordaberry, do Colorado, apareceu em terceiro lugar, com 15%, segundo registraram as pesquisas.
Muitos eleitores cruzaram a fronteira em ônibus, que atravessam a ponte. Mas os barcos que cruzam o Rio da Prata, que separa os dois países, são o meio de transporte mais usado. Em outras eleições surgiu até o chamado "voto Buquebus", nome da empresa que faz o trajeto entre Buenos Aires e duas cidades do país vizinho.
A viagem dura uma hora até a bucólica e turística Colonia e, em torno de três, até Montevideu. O voto só é permitido no domicílio eleitoral.
Nos últimos dias, surgiram na imprensa argentina notícias polêmicas de que correntes do kirchnerismo teriam custeado passagem para eleitores da Frente Ampla.
A presidente Cristina Kirchner decidiu também dar uma mão. Por meio de decreto, uruguaios que trabalham em repartições públicas da Argentina vão ganhar dois dias de folga (sexta-feira e amanhã).
Como essa eleição só deve ser decidida em segundo turno, no dia 30 de novembro, é provável que Cristina tome a mesma medida no próximo mês.
Em um entrevista na quinta-feira, Mujica também fez um apelo para o eleitor que mora na Argentina atravessar o rio. "Precisamos de vocês", disse.
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