Idec divulga mapa com bairros sujeitos a redução na pressão da água
O Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec) divulgou 13 mapas indicando os bairros da cidade de São Paulo sujeitos a redução na pressão da água.
Segundo o Idec, essas regiões são mais suscetíveis a sofrerem com falta de água por conta da vazão menor: "Com a liberação do mapa, o consumidor deve verificar se está nas regiões críticas e aprofundar as medidas de economia, se programando com antecedência", diz o instituto em sua nota.
Veja a relação na página do Idec.
Desde julho, pelo menos, a Sabesp passou a intensificar a redução da vazão da água de sua rede durante a madrugada, recurso que ajuda a reduzir as perdas causadas por exemplo por falhas na tubulação ou por vazamentos nos domicílios. Segundo a companhia, isso é feito desde 2007 mas, com a redução a mínimas históricas nos níveis de suas represas, essa redução na vazão foi intensificada nos últimos meses. Isso, segundo especialistas, aumenta a probabilidade de, na ponta, faltar água na torneira das casas e estabelecimentos.
Os mapas foram solicitados à Sabesp pelo Idec e indicam, por bairro, as regiões onde há válvulas redutoras de pressão (VRP), os equipamentos responsáveis pelo controle na pressão da água. Há também a indicação das chamadas "zonas de coroa", os pontos mais altos da cidade e onde a água da rede tem maior dificuldade para alcançar do que nas demais áreas.
O Idec reforçou que a divulgação do mapa, conseguida "após muita pressão", é "uma importante vitória para os consumidores em relação à informação sobre a falta de água". "(A informação) ainda é incompleta porque é pouco precisa e compreensível ao cidadão", disse o gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira. "O usuário que não estiver nessas áreas do mapa e mesmo assim sofrer com falta d'água, por exemplo, tem mais elementos agora para exigir explicações da Sabesp. Para superar a crise, a empresa ainda deve mais informações ao cidadão, como os endereços exatos e horários de falta d'água", completou.
O detalhamento das áreas onde há redução da vazão na capital foi solicitado pelo Idec à Sabesp pela primeira vez em agosto, em reunião com representantes da companhia, e novamente em 8 de setembro, por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em nota, a Sabesp contestou a divulgação feita pelo Idec, que descreveu as regiões indicadas como áreas de risco de desabastecimento. Segundo a companhia, a informação "induz os consumidores ao erro e ao pânico. Veja a resposta na íntegra:
"A Sabesp informa que encaminhou ao Idec, conforme solicitado, o mapa com a localização das válvulas redutoras de pressão (VRPs), instaladas há 18 anos em diferentes regiões da capital para o controle de perdas. O material disponível no site do instituto parte de uma premissa equivocada e desprovida de qualquer fundamentação técnica ao afirmar que as áreas sob influência das VRPs são regiões de risco e, por isso, sujeitas a um desabastecimento. Além de incorreta, a conclusão do Idec induz os consumidores ao erro e cria pânico na população."
O comunicado do Idec, juntamente com os links para os mapas por região, pode ser visto na página do instituto.
Segundo o Idec, essas regiões são mais suscetíveis a sofrerem com falta de água por conta da vazão menor: "Com a liberação do mapa, o consumidor deve verificar se está nas regiões críticas e aprofundar as medidas de economia, se programando com antecedência", diz o instituto em sua nota.
Veja a relação na página do Idec.
Desde julho, pelo menos, a Sabesp passou a intensificar a redução da vazão da água de sua rede durante a madrugada, recurso que ajuda a reduzir as perdas causadas por exemplo por falhas na tubulação ou por vazamentos nos domicílios. Segundo a companhia, isso é feito desde 2007 mas, com a redução a mínimas históricas nos níveis de suas represas, essa redução na vazão foi intensificada nos últimos meses. Isso, segundo especialistas, aumenta a probabilidade de, na ponta, faltar água na torneira das casas e estabelecimentos.
Os mapas foram solicitados à Sabesp pelo Idec e indicam, por bairro, as regiões onde há válvulas redutoras de pressão (VRP), os equipamentos responsáveis pelo controle na pressão da água. Há também a indicação das chamadas "zonas de coroa", os pontos mais altos da cidade e onde a água da rede tem maior dificuldade para alcançar do que nas demais áreas.
O Idec reforçou que a divulgação do mapa, conseguida "após muita pressão", é "uma importante vitória para os consumidores em relação à informação sobre a falta de água". "(A informação) ainda é incompleta porque é pouco precisa e compreensível ao cidadão", disse o gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira. "O usuário que não estiver nessas áreas do mapa e mesmo assim sofrer com falta d'água, por exemplo, tem mais elementos agora para exigir explicações da Sabesp. Para superar a crise, a empresa ainda deve mais informações ao cidadão, como os endereços exatos e horários de falta d'água", completou.
O detalhamento das áreas onde há redução da vazão na capital foi solicitado pelo Idec à Sabesp pela primeira vez em agosto, em reunião com representantes da companhia, e novamente em 8 de setembro, por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em nota, a Sabesp contestou a divulgação feita pelo Idec, que descreveu as regiões indicadas como áreas de risco de desabastecimento. Segundo a companhia, a informação "induz os consumidores ao erro e ao pânico. Veja a resposta na íntegra:
"A Sabesp informa que encaminhou ao Idec, conforme solicitado, o mapa com a localização das válvulas redutoras de pressão (VRPs), instaladas há 18 anos em diferentes regiões da capital para o controle de perdas. O material disponível no site do instituto parte de uma premissa equivocada e desprovida de qualquer fundamentação técnica ao afirmar que as áreas sob influência das VRPs são regiões de risco e, por isso, sujeitas a um desabastecimento. Além de incorreta, a conclusão do Idec induz os consumidores ao erro e cria pânico na população."
O comunicado do Idec, juntamente com os links para os mapas por região, pode ser visto na página do instituto.
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