Juros fecham em queda com aposta em ajustes na política econômica
Os juros futuros voltaram a ceder nesta terça-feira, sob efeito da expectativa pelo anúncio da equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Segundo relato da jornalista do Valor Claudia Safatle, a presidente deve confirmar na quinta-feira que a indicação do ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy para o ministério da Fazenda e de Nelson Barbosa para o Planejamento, além da permanência de Alexandre Tombini como presidente do Banco Central (BC). Na ocasião, devem ser conhecidos os nomes dos presidente do Banco do Brasil e da Caixa.
A indicação de Levy é considerada pelo mercado um sinal de mudança da política macroeconômica na direção da ortodoxia. E isso abre espaço para redução do prêmio de risco dos ativos de renda fixa. Maior rigor nas contas públicas, especialmente do lado das despesas e, sobretudo, o fim dos malabarismos fiscais têm consequências diretas sobre as perspectivas dos juros e o custo da rolagem da dívida. E é sob essa leitura que os juros estão passando por uma correção.
Além da confirmação dos nomes dos integrantes da equipe econômica, o mercado espera que sejam anunciadas medidas efetivas que afastem o temor de um rebaixamento da nota do Brasil. O esclarecimento da estratégia a ser adotada pelo governo é que deverá determinar, na visão de operadores, a volta de um fluxo estrangeiro para os ativos brasileiros, o que aceleraria ainda mais a queda das taxas.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2017 tinha taxa de 12,16%, de 12,30% no ajuste de ontem. DI janeiro/2021, de 11,79% (12,22% ontem). DI janeiro/2016 era negociado a 12,30%, estável.
Segundo relato da jornalista do Valor Claudia Safatle, a presidente deve confirmar na quinta-feira que a indicação do ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy para o ministério da Fazenda e de Nelson Barbosa para o Planejamento, além da permanência de Alexandre Tombini como presidente do Banco Central (BC). Na ocasião, devem ser conhecidos os nomes dos presidente do Banco do Brasil e da Caixa.
A indicação de Levy é considerada pelo mercado um sinal de mudança da política macroeconômica na direção da ortodoxia. E isso abre espaço para redução do prêmio de risco dos ativos de renda fixa. Maior rigor nas contas públicas, especialmente do lado das despesas e, sobretudo, o fim dos malabarismos fiscais têm consequências diretas sobre as perspectivas dos juros e o custo da rolagem da dívida. E é sob essa leitura que os juros estão passando por uma correção.
Além da confirmação dos nomes dos integrantes da equipe econômica, o mercado espera que sejam anunciadas medidas efetivas que afastem o temor de um rebaixamento da nota do Brasil. O esclarecimento da estratégia a ser adotada pelo governo é que deverá determinar, na visão de operadores, a volta de um fluxo estrangeiro para os ativos brasileiros, o que aceleraria ainda mais a queda das taxas.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2017 tinha taxa de 12,16%, de 12,30% no ajuste de ontem. DI janeiro/2021, de 11,79% (12,22% ontem). DI janeiro/2016 era negociado a 12,30%, estável.
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