Medo do desemprego deve afetar ainda mais o consumo, diz CNI
O brasileiro está mais temeroso em ficar desempregado e, com isso, deve reduzir ainda mais o consumo de bens e serviços, de acordo com a pesquisa trimestral da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Índice de Medo do Desemprego teve forte alta, de 32,1%, em março em relação a dezembro. É o maior crescimento do indicador desde 1999, quando foi iniciada a série histórica da pesquisa. Em relação a março de 2013, o índice teve alta de 34,2%.
O levantamento também mostra que o Índice de Satisfação com a Vida, que chegou a 94,7 pontos, é o menor da série histórica. O indicador em março estava 8,5% menor do que o de dezembro e 7,3% abaixo do patamar de março de 2014.
O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, afirma que o medo do desemprego deve continuar elevado e, com isso, o consumidor continuará cauteloso. "Se já havia uma confiança baixa e agora também há o medo de ficar desempregado, o consumidor vai evitar comprar bens de valores elevados, e ficar endividado. Para a economia, a expectativa é de um processo de intensificação desse processo de redução do consumo", afirmou.
A pesquisa, que ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios brasileiros entre 21 e 25 de março, mostra que o medo do desemprego cresceu em todas as faixas etárias e graus de instrução, mas ele é maior entre quem está na faixa de 35 a 44 anos e acima de 55 anos. O temor também é maior no segmento de trabalhadores com curso superior. Entre as regiões do país, no Sul o medo do desemprego é maior e é menor no Nordeste.
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