Produção de aço da Usiminas cai 16,5% entre janeiro e março
A Usiminas informou em seu balanço que reduziu em 16,5% a produção de aço bruto em suas usinas de Ipatinga e Cubatão - em Minas Gerais e São Paulo, respectivamente -, para 1,38 milhão de toneladas no primeiro trimestre, em comparação anual. As vendas, por sua vez, caíram 12,6%, para 1,26 milhão de toneladas.
O principal motivo pelo desempenho pior em 12 meses foi a menor demanda por laminados a quente - cuja representatividade no volume comercializado caiu de 36% para 33% - e laminados a frio - recuo de 26% do total para 25%. Além disso, as exportações ficaram menores em 10,7%, totalizando 151 milhões de toneladas.
A menor destinação dos produtos siderúrgicos ao mercado externo impediu que a companhia pudesse se beneficiar do câmbio mais favorável. A desvalorização do real ante o dólar no período de um ano ajuda não só na competição com produtoras internacionais como na contabilização das receitas em moeda brasileira.
Na área de venda do aço, a receita líquida recuou 11,2%, para R$ 2,56 bilhões. O mercado interno atendeu por 87,2% do total. Além disso, o lucro operacional do segmento caiu 63,6%, ficando em R$ 88 milhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 337 milhões, redução de 29,4%.
O relatório da administração que acompanhou o balanço mostra ainda que a Usiminas produziu 1,46 milhão de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre, queda de 9,7%. Com a queda dos preços, a empresa praticamente desistiu de vender para terceiros - o volume comercializado no mercado interno recuou 69,5%, para 91 mil toneladas, e não houve exportações, contra 509 mil toneladas vendidas ao exterior um ano antes.
Além disso, a desvalorização da commodity derrubou o faturamento da área. A divisão teve receita de R$ 118 milhões no primeiro trimestre, queda de 65,9% na comparação anual. Com essa piora, a operação foi deficitária, registrando prejuízo operacional de R$ 9 milhões, ante lucro de R$ 151 milhões entre janeiro e março de 2014. O Ebitda ajustado recuou 75,4%, para R$ 43 milhões.
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