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IGP-M desacelera na primeira prévia de fevereiro

09/02/2017 08h36

A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve forte desaceleração para 0,10% na primeira prévia de fevereiro, de 0,86% na primeira prévia de janeiro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os preços ao produtor ficaram praticamente estáveis, com queda nos itens agropecuários e uma alta bem menor nos industriais. A inflação ao consumidor também cedeu.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,01% na primeira prévia de fevereiro, saindo de alta de 1,13% no mesmo período em janeiro. O IPA de produtos agropecuários registrou deflação de 0,59%, menor que a de 0,84% registrada em janeiro. O de produtos industriais desacelerou a alta de 1,89% para 0,24% no período.

Na separação por estágios de produção, os bens finais saíram de alta de 0,64% para queda de 1,02%, puxado pelos alimentos processados (de 0,80% para -2,43%). Os bens intermediários subiram 1,32%, mais que o 0,90% do mês anterior, com materiais e componentes (de 0,75% para 1,19%). Já as matérias-primas saíram de alta de 1,92% para queda de 0,18%, influenciadas por minério de ferro (16,23% para -0,76%), aves (-0,50% para -7,22%) e milho (em grão) (-1,52% para -4,75%).

IPC

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,22% na primeira prévia de fevereiro, de 0,40% em janeiro. Quatro das oito classes de despesa do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,52% para -0,41%), influenciado especialmente pelas carnes bovinas (de 1,52% para -1,62%).

Também cederam Transportes (0,86% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,33%) e Despesas Diversas (0,55% para 0,21%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: gasolina (3,03% para -0,81%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,17% para 0,09%) e cigarros (1,07% para 0,00%), respectivamente.

Em contrapartida, subiram Educação, Leitura e Recreação (-0,05% para 1,75%), Habitação (0,00% para 0,17%), Vestuário (0,24% para 0,69%) e Comunicação (0,17% para 0,27%), influenciados por cursos formais (0,00% para 3,56%), empregados domésticos (0,01% para 1,02%), calçados (-0,15% para 0,52%) e tarifa de telefone móvel (0,15% para 0,60%), respectivamente.

INCC

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a 0,39%, de 0,22%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de queda de 0,08% para alta de 0,52%. O índice que representa o custo da Mão de Obra subiu 0,28%. No mês anterior, variou 0,47%.