Prévia do PIB, fala de Campos Neto e inflação da Europa movimentam mercado
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, o destaque da agenda econômica desta sexta-feira (17) é o IBC-Br. O índice, que é considerado referência mensal para o cálculo do PIB, deve apresentar alta de 0,20% em setembro ante o mês anterior, segundo estimativa da Bloomberg, após ter registrado queda de 0,77% em agosto. Na comparação anual, a estimativa é de alta de 0,80%. Enquanto isso, na parte política, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participará nesta manhã de um evento do jornal Valor Econômico. Além disso, o relator do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), disse ontem que o governo decidiu manter uma meta fiscal de déficit zero para 2024 no texto que o Congresso votará a partir da próxima semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que trabalhará para que o eventual contingenciamento (bloqueio preventivo) de recursos para cumprir a meta de déficit zero no próximo ano seja de apenas R$ 26 bilhões, caso necessário. O valor é bem menor do que os R$ 53 bilhões que foram usados como base para a discussão.
Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam em alta. Os dados fracos da inflação e do emprego desta semana nos EUA alimentaram a certeza de que os ciclos agressivos de política restritiva por parte do FED e de outros bancos centrais estão finalmente no fim. Os sinais mais fracos dos indicadores de crescimento econômico levaram os investidores a apostar em uma política monetária mais branda do FED, e com isso, aumentar a procura por investimento de maior risco. Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou ontem uma lei de gastos temporários, um dia antes da potencial paralisação (Shutdown) do governo, o que leva uma briga com os congressistas do Partido Republicano sobre o orçamento federal para o próximo ano, enquanto a ajuda para Ucrânia e Israel segue paralisada.
Na Europa, as bolsas operam em alta. Investidores repercutem as declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que não trouxe grandes novidades sobre a política monetária nem na inflação da região. No entanto, a queda na leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro de outubro vem reforçar o bom humor nesta sexta-feira. O CPI subiu 0,1% em outubro na zona do euro, vindo abaixo da projeção do mercado que apontava para uma alta de 0,2%. Outro indicador que saiu foi o dado de vendas no varejo no Reino Unido, que veio fraco, mas pode ser lido como mais um sinal de chance menor de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE). As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,3% em outubro ante setembro, segundo dados publicados hoje pelo ONS, como é conhecido o órgão de estatísticas do país. O resultado frustrou a expectativa do mercado, que previa alta de 0,3% nas vendas do período. Em relação ao mesmo mês do ano passado, as vendas no varejo britânico sofreram contração de 2,7% em outubro.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem sinal único, mas entre os principais, Tóquio e Xangai subiram. A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,11%, e a de Shenzhen, subiu 0,44%. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou ganho de 0,48%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 2,12%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,74% em Seul, e em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,22%. Hoje, grande parte das movimentações das bolsas reflete desempenhos dos setores das empresas, como as ações de montadoras, que acabaram sendo beneficiadas pela notícia de que autoridades do país permitiriam testes em rodovias para alguns veículos inteligentes em áreas designadas de cidades. Enquanto isso, o Alibaba caiu forte após anunciar que desistiria de planos para dividir e listar sua unidade de computação em nuvem. Muitos analistas ainda afirmaram que a empresa tinha níveis sólidos de lucro, mas havia preocupações sobre o que a decisão significa para outras companhias afetadas pelo acordo nos controles para exportações de chips dos Estados Unidos.
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