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Mistério de voo sumido tem teorias da conspiração, russos, EUA e militares
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Há nove anos, desaparecia o avião do voo Malaysia Airlines 370, o MH370. O Boeing 777 da companhia asiática desapareceu em 2014 e até hoje o que ocorreu de verdade é um completo mistério.
O que aconteceu?
- O avião partiu em 8 de março de 2014 do Aeroporto de Kuala Lumpur (Malásia) com destino a Pequim (China).
- Enquanto passava do controle de tráfego aéreo da Malásia para o do Vietnã, o avião perdeu o contato com o solo.
- O voo era operado por um Boeing 777 de matrícula 9M-MRO.
- A bordo estavam 12 tripulantes e 227 passageiros.
- O último contato com os controladores de voo foi feito cerca de 40 minutos após a decolagem.
- Ele fez uma curva ao sul e ainda voou por sete horas.
O que o relatório do acidente diz?
O relatório final do desaparecimento do MH370 foi publicado em julho de 2018. Um time internacional formado por malaios e representantes de sete países investigou o que aconteceu.
Entre o que foi revelado, consta:
- Sinais de satélite apontam que o MH370 mudou a trajetória estipulada no plano de voo e rumou ao sul, em direção ao oeste da Austrália.
- Não foi detectado nenhum problema envolvendo os pilotos que tivesse motivado a derrubada intencional do avião.
- Não foi possível determinar se o avião se partiu no ar ou ao se chocar com o oceano.
- Diversos destroços relacionados à queda foram encontrados na costa da África.
O time de investigadores concluiu que não é possível determinar a real causa da queda do voo MH370.
Teorias da conspiração
Diversas teorias da conspiração surgiram. Uma delas é a de que o piloto teria tentado cometer suicídio.
Entretanto, essa teoria não explica por que motivo o avião teria demorado tantas horas para ser derrubado.
A seguir, veja algumas das teorias da conspiração que nunca foram provadas:
EUA envolvidos?
Um dos primeiros livros publicados sobre o acidente apontava que o MH370 foi derrubado no Mar do Sul da China. No momento do desaparecimento, um exercício militar envolvendo os Estados Unidos estava em curso naquela região.
Poucos dias após o acidente, o FBI (agência federal de investigação dos EUA) enviou agentes para auxiliar na investigação do desaparecimento. Eles coletaram dados do simulador de voo encontrado na casa do piloto.
Segundo os agentes, o simulador tinha locais que correspondiam à suposta rota que o avião tomou em direção ao oceano Índico. No entanto, a polícia da Malásia concluiu que essa inclusão de locais não era suspeita e não indicava nada de errado, sendo apenas uma simulação comum em um jogo.
Outra teoria da conspiração afirmava que o avião teria pousado em Diego Garcia, ilha britânica na região onde os Estados Unidos mantêm uma base. Todos teriam sobrevivido e estariam escondidos naquele local.
Diante da repercussão dessa teoria, o próprio governo dos EUA se manifestou negando essa hipótese.
Russos envolvidos?
A Rússia estava em guerra com a Ucrânia para anexar a região da Crimeia naquele momento. Supostamente, o sequestro do MH370 seria uma forma do país mostrar sua força.
Uma das suposições é de que agentes secretos a bordo teriam dominado os sistemas eletrônicos do avião. Com isso, enviavam informações erradas para um satélite que indicava a provável rota e controlavam a aeronave.
Em vez de ter ido para o sul, o avião teria ido para o norte e pousado no Cazaquistão. Dali, teria decolado rumo ao território russo, onde não se sabe o que poderia ter acontecido.
Militares rastrearam o voo?
O avião teria atravessado o espaço aéreo de diversos países. Sendo assim, seria natural que pelo menos os radares militares identificassem seu movimento.
Esses radares funcionam emitindo ondas que, ao baterem em algum objeto, refletem o sinal de volta, o que permite a identificação do movimento de um avião.
Até mesmo sistemas de monitoramento via satélite teriam tido a capacidade de analisar a rota. Mas não houve nenhuma constatação nesse sentido.
Um dos principais receios seria o de que, ao revelar que o avião foi rastreado por sistemas militares, outras nações saberiam qual é a capacidade dos radares daqueles países. Assim, eles estariam fornecendo informações delicadas de segurança para que, em caso de ataque, inimigos saibam como agir e quais regiões evitar, já que elas estariam sendo monitoradas.
Até hoje, nenhuma dessas teorias foi comprovada, e o destino do avião e de todas as pessoas a bordo permanece um mistério total.
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