Panqueca, balsa voadora e mais: quais aviões mais esquisitos da história?
Nem sempre um avião nasce sendo uma obra de arte estética. Muitas vezes, projetos com formatos bem estranhos ganham vida e se destacam.
Embora nem sempre tenham continuidade, o que se aprende com esses protótipos acaba servindo para ser aplicado em outras aeronaves. Veja alguns modelos 'diferentões' a seguir.
'Besouro voador'
O Snecma C-450 foi não tinha asas como a maioria dos aviões. Sua asa anular fazia ele parecer um barril com uma cabine de comando no meio.
Seu apelido vem de seu nome em francês, Coléoptère, que significa besouro. Foi projetado na década de 1950 para pouso e decolagem na vertical.
'Disco voador'
Avro Canada VZ-9 Avrocar foi um projeto experimental de uma espécie de disco voador. Ele foi desenvolvido a pedido dos EUA durante a Guerra Fria.
Sua performance deixou a desejar e o projeto acabou sendo abandonado.
Dornier Aerodyne
O Dornier Aerodyne foi uma aeronave não tripulada de decolagem vertical. Ele era formado por, basicamente, um motor com uma pequena estrutura acima dele.
Não passou da fase de protótipo.
'Caça parasita'
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Quero receberO XF-85 Goblin foi o protótipo de um avião chamado de "caça parasita". Ele seria lançado do compartimento de bombas do Convair B-36.
Criado em 1948, não foi para a frente, sendo cancelado cerca de um ano depois.
'Nariz de palhaço'
Em Israel, é chamado de Phalcon, enquanto, no Chile, é denominada Cóndor. Esses aviões narigudos, que lembram o de um palhaço, são adaptações militares do Boeing 707.
Eles são usados como sistema aéreo de controle e alerta antecipado. Sua principal função é aumentar a visibilidade via radar para detecção de eventuais ameaças inimigas e gerenciamento das aeronaves em voo.
'Panqueca voadora'
O Vought V-173 recebeu esse apelido de "panqueca voadora" devido ao seu formato esquisito. Ele lembra mais um disco do que um avião tradicional.
Ele foi projetado para decolar de locais com pouca distância disponível. O formato apresentava algumas vantagens aerodinâmicas que diminuíam a resistência do ar e facilitavam o controle durante o voo.
Foi desenvolvido nos EUA na Segunda Guerra Mundial e poderia ser utilizado em porta-aviões. Seu sucessor, o XF5U, também foi apelidado de panqueca voadora.
'Barril voador'
Stipa-Caproni foi criado na Itália em 1932. Seu formato lembrava um barril com asas, com o piloto ficando na parte de cima.
Modelo também não teve sucesso.
'Balsa aérea'
O ATL 98 Carvair era fabricado pela Aviation Traders na década de 1960. Seu projeto tinha como base o Douglas DC-4.
Seu apelido era "O armário", pois transportava 22 passageiros e cinco veículos em seu interior. Uma verdadeira balsa aérea, que fazia a ligação a Inglaterra com a porção continental da Europa.
'Monstro do Mar Cáspio'
Esse não era bem um avião, mas um ecranoplano. Eles são aeronaves que se deslocam graças a um fenômeno aerodinâmico que permite que ele flutue devido a um "colchão" de ar que é formado entre a asa e o solo.
O apelido "Monstro do Mar Cáspio" foi dado pela CIA, a agência de inteligência dos EUA, aos ecranoplanos da classe KM. Isso se deve ao seu tamanho gigante e seu formato estranho. Com o passar do tempo, outras aeronaves do tipo também foram sendo chamadas popularmente pelo mesmo apelido, como é o caso do ecranoplano das imagens acima, pertencente à classe Lun.
Beluga
O Beluga, da Airbus, é o cargueiro com o maior volume de transporte da atualidade. Existem dois modelos, o Beluga ST e o Beluga XL, que, apesar de diferentões, são bem-sucedidos.
O ST é veio ao Brasil em 2022 trazendo o helicóptero mais caro do mundo, um ACH160, pertencente a Beto Sicupira, sócio da Americanas. O modelo mais novo é o Beluga XL, adaptação do A330, maior que o seu antecessor e com mais capacidade de carga.
As duas versões são utilizados para transporte de peças das demais aeronaves da Airbus entre as fábricas da companhia na Europa e, no caso do Beluga ST, também presta serviços para outras empresas.
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