Trump corta bolo com nova pintura do Força Aérea Um e reacende polêmica

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No início de seu segundo mandato, Donald Trump, presidente dos EUA, participou de uma cena inusitada durante o baile de posse como comandante em chefe. Em um momento da celebração, ele usou uma espada para cortar um bolo.
Mas não foi essa a cena que que se destacou para alguns. Acima do bolo, estava uma réplica do Força Aérea Um, o avião presidencial dos Estados Unidos, com o design favorito do presidente, bem diferente do atual.
A mudança na pintura da aeronave presidencial tem sido motivo de debates desde seu anúncio inicial, gerando discussões sobre tradição, estética e identidade nacional.
Polêmica com troca
Durante seu primeiro mandato, Donald Trump mostrou sua preferência por um novo padrão de cores para o Força Aérea Um. Hoje, a cor predominante é um azul claro com o branco típico da fuselagem dos aviões.
Após a derrota nas urnas, seu sucessor, Joe Biden, descartou a adoção do visual do candidato republicano. O democrata chegou a selecionar um novo padrão de pintura apresentado pela Força Aérea dos EUA, bem similar ao atual, tanto nas formas quanto na cor.

Eles seriam adotados pelo novo Força Aérea Um, que ainda está sendo fabricado e deve ser entregue nos próximos anos. A previsão atual é que ao menos uma unidade da aeronave esteja voando até 2029, segundo veículos norte-americanos.
O atraso na entrega, inclusive, tem incomodado Trump. Ele enviou seu líder do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, para visitar a concorrente do bilionário que está fabricando o avião, a Boeing.
O ato de apresentar o bolo com o novo padrão de cores pode ser um aceno dos militares para agradar o novo chefe. Entretanto, ainda não é certo se Trump irá voar ou não no novo avião devido aos atrasos.
Padrão de cor atual

Antigamente, os aviões presidenciais dos EUA usavam a cor cinza típica dos aviões militares. Até mesmo pelo fato de serem operados pelas Forças Armadas.
Quando o presidente John F. Kennedy recebeu o novo Força Aérea Um em 1962, ele optou por mudar suas cores. O Boeing 707 novo de fábrica, então, deixaria a cor cinza militar de lado, adotando o padrão azul usado até hoje (por enquanto).

Foi Jacqueline Kennedy Onassis, a Jackie Kennedy, que refez o padrão da pintura. Ela foi aconselhada pelo designer industrial Raymond Loewy, criador do design da embalagem do cigarro Lucky Strike.
Jackie escolheu os tons de azul, que não aparecem na bandeira do país, além de escolher usar porcelana fina a bordo e decorar o quarto presidencial com pinturas a óleo.

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