Bolsa sobe 0,69%; Brasil Foods tem forte queda pelo 2º dia

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta nesta quinta-feira (9). O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) subiu 0,69%, aos 63.468,82 pontos. O giro financeiro da sessão somou R$ 5,33 bilhões.

O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 1,589 na venda. Com isso, a moeda norte-americana fecha no azul pelo segundo dia seguido.

As ações da Brasil Foods (BRFS3) fecharam em forte queda pelo segundo dia seguido após o voto contrário do relator do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à fusão entre a Sadia e a Perdigão, que criou a empresa.

Os papéis da empresa caíram 3,21%, a R$ 25,31. Na quarta-feira, a ação da BRF já tinha perdido mais de 6%.

O movimento positivo do Ibovespa foi liderado por Petrobras, cuja ação preferencial --PN, sem direito a voto-- (PETR4) subiu 2,16%, para R$ 23,70, puxada pelo avanço nos preços do petróleo.

JBS (JBSS3), após ter desabado quase 8% nas últimas duas sessões, tomou fôlego e avançou 3,85%, para R$ 5,40. Os setores siderúrgico e de construção civil engrossaram o movimento de recuperação.

A exceção foi CSN (CSNA3), que caiu 2,6%, a R$ 19,81, após o diretor executivo responsável pela área financeira, Paulo Penido, ter se desligado da empresa.

Bolsas internacionais

Em Wall Street, o índice Dow Jones, o principal dos Estados Unidos, subiu 0,63%.

O principal índice das ações europeias fechou em alta nesta quinta-feira, recuperando-se após seis dias de perdas, conforme investidores buscaram ações recentemente golpeadas, principalmente do setor de commodities. A melhora em Wall Street também ajudou.

O FTSEurofirst 300 subiu 0,9%, aos 1.104 pontos, primeira alta desde 31 de maio.

As mineradoras avançaram, com destaque para Anglo American (2,1%) e Antofagasta (2,5%). Ainda assim, o índice STOXX Europe 600 de matérias-primas continua como o de pior desempenho no ano.

A maior parte dos indicadores das Bolsas da Ásia registrou retração, reagindo à divulgação do Livro Bege, um relatório divulgado ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que traz uma avaliação sobre o desempenho da economia do país.

Segundo o documento, a atividade econômica continua crescendo, embora tenha sido notada desaceleração em quatro das 12 regiões avaliadas. Os consumidores, de acordo com o Fed, estão tendo que conviver com preços mais altos de alimentos e energia e com a escassez de peças automotivas após o terremoto de 11 de março no Japão, que prejudicou a produção das montadoras japonesas.

(Com informações de Reuters e Valor)