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Bolsa tem 4ª queda seguida e cai ao menor nível desde agosto; CSN cai 7,5%

Do UOL, em São Paulo

21/01/2014 17h34Atualizada em 21/01/2014 17h52

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve a quarta queda seguida e perdeu 0,34% nesta terça-feira (21), aos 48.542,07 pontos. É a menor pontuação final diária desde 7 de agosto de 2013, quando a Bovespa fechou aos 47.446,71 pontos.

A baixa do Bolsa brasileira no dia foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo das siderúrgicas e da mineradora Vale. 

A ação da CSN (CSNA3) liderou as quedas da Bovespa e recuou 7,46%, a R$ 12,66. A ação preferencial da Usiminas (USIM5), que dá prioridade na distribuição de dividendos, apareceu em seguida, com baixa de 6,46%, a R$ 12,75. 

As ações preferenciais da Vale (VALE5) tiveram perdas de 2,37%, a R$ 28,48; as ordinárias da mineradora (VALE3), que dão direito a voto, desvalorizaram-se 2,23%, a R$ 31,08.

Na véspera, as ações da Vale fecharam em forte queda e puxaram a queda da Bolsa. 

Os investidores estavam preocupados com a China, maior destino das exportações brasileiras. "O que a gente tem visto é que os preços do minério do ferro na China estão na mínima dos últimos meses, refletindo perspectivas para a economia chinesa", afirmou o operador Ruminar Joeira Filho, da Banis Corretora, à agência de notícias Reuters.

Dólar avança 1% após dois dias de queda, e fecha a R$ 2,362 

dólar comercial fechou em alta de 0,99% nesta terça-feira, a R$ 2,362 na venda, após dois dias de desvalorização. 

Segundo a BM&FBovespa, o volume de negociações ficou em torno de US$ 1,7 bilhão.

A alta do dólar nesta terça-feria se justifica, entre outros motivos, por um movimento de reajuste, já que nas últimas duas sessões a moeda norte-americana acumulou queda de 1,16%.

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Ações de destaque 

Depois das quedas da CSN e da Usiminas, apareceu a construtora e incorporadora Gafisa (GFSA3), com desvalorização de 3,7%, a R$ 3,38.

A Bradespar (BRAP4), empresa de participações do Bradesco que investe na mineradora Vale, teve perdas de 3,12%, a R$ 21,12. Seguindo as quedas, o banco Santander (SANB11) recuou 2,49%, a R$ 12,14.

Na ponta oposta, a empresa de alimentos Marfrig (MRFG3) liderou as altas, com valorização de 3,43%, a R$ 4,83.

A administradora de planos de saúde Qualicorp (QUAL3) apareceu em seguida, com ganhos de 1,99%, a R$ 21,01. As ações da incorporadora  Brookfield (BISA3) subiram 1,92%, a R$ 1,06.

Bolsas internacionais

As Bolsas europeias fecharam sem tendência nesta terça-feira. Em Londres, o índice Financial Times fechou perto da estabilidade, com leve queda de 0,04%. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,15%. Em Paris, o índice CAC-40 fechou praticamente estável, com leve alta de 0,02%.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,11%. Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,92%. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,37%.

A maioria das Bolsas da Ásia fechou em alta, depois que o Banco Central da China injetou mais de 255 bilhões de iuanes (US$ 42 bilhões) no sistema financeiro. O índice de Xangai subiu 0,86%; o Nikkei, no Japão, avançou 0,99%; Hong Kong ganhou 0,45%; Seul, na Coreia do Sul, teve alta de 0,52%; Sydney fechou com ganhos de 0,69%; Cingapura subiu 0,16%.

Na contramão, a Bolsa de Taiwan fechou em queda de 0,25%. A injeção desta terça-feira foi a maior para um dia desde fevereiro do ano passado. Operadores dizem acreditar que as autoridades estão tentando evitar que haja um novo retrocesso do crédito como o que foi visto em junho do ano passado.

(Com Reuters)