Após eleição, dólar tem maior queda desde abril e fecha a R$ 2,427
O dólar comercial fechou em queda de 1,43%, a R$ 2,427 na venda, na primeira sessão após o primeiro turno das eleições no Brasil. É a maior queda percentual diária desde 4 de abril, quando o dólar tinha caído 1,7%.
Logo no início dos negócios, o dólar chegou a cair 3% e voltar ao nível de R$ 2,38. Operadores ouvidos pela agência de notícias Reuters, no entanto, avaliam que a queda inicial foi exagerada, e que depois a tendência se estabilizou.
A eleição presidencial foi para o segundo turno, e será disputada entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no próximo dia 26.
Analistas consultados pela Reuters dizem acreditar que a instabilidade no mercado financeiro deve continuar pelas próximas três semanas.
Instabilidade ainda não acabou
Os mercados financeiros devem subir no curto prazo, mas a instabilidade deve continuar, pelo menos, ao longo das próximas três semanas, até o segundo turno das eleições definir quem vai comandar o país a partir de 2015, segundo analistas consultados pela agência de notícias Reuters.
Os economistas disseram acreditar que Aécio Neves (PSDB) "chega à segunda etapa da corrida pela presidência em pé de igualdade com a presidente Dilma Rousseff (PT)".
Dilma tem sido criticada pelo mercado financeiro pela condução da política econômica, sobretudo pela falta de transparência na administração das contas públicas e pela intervenção nas empresas estatais.
Leilões do BC
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções no mercado de câmbio, vendendo todos os 4.000 contratos ofertados de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.
Foram vendidos 2.000 contratos com vencimento em 1º de junho do ano que vem, e 2.000 com vencimento em 1º de setembro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,7 milhões.
Além disso, o BC vendeu a oferta total de até 8.000 swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro.
Foram vendidos 600 contratos para 3 de agosto de 2015, e 7.400 para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 393,4 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 1,573 bilhão, ou cerca de 18% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 8,84 bilhões.
Se mantiver esse ritmo até o penúltimo pregão do mês, como tem feito nos últimos lotes, o banco vai conseguir estender o vencimento de praticamente todo o volume de novembro.
(Com Reuters e Valor)
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