Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Após subir mais de 1% no dia, dólar fecha quase estável, a R$ 3,145

Do UOL, em São Paulo

27/05/2015 17h04Atualizada em 27/05/2015 17h04

Após avançar mais de 1% e passar de R$ 3,18 ao longo do dia, o dólar comercial fechou quase estável nesta quarta-feira (27), com leve queda de 0,15%, a R$ 3,145 na venda. 

Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 1,68%, a R$ 3,15, no maior valor de fechamento desde 1º de abril, quando valia R$ 3,173. 

Investidores aguardavam com preocupação as votações, pelo Senado, das medidas provisórias do ajuste fiscal, para reequilibrar as contas públicas, que devem acontecer até sexta-feira.

Na terça-feira (26), após o fechamento dos mercados, o Senado aprovou uma das medidas, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas.

Também havia apreensão no mercado devido a rumores sobre divergências entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre o pacote de ajuste fiscal.

No final da tarde, a presidente Dilma Rousseff disse que não há conflitos entre os dois ministros e que deseja concluir a votação do ajuste o mais rápido possível. 

Continua expectativa sobre alta de juros nos EUA

Com relação ao cenário externo, segue a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), comece a aumentar as taxas de juros por lá.

"Talvez junho esteja descartado, mas acredito que o mercado está mais confortável com a ideia de que os juros vão subir ainda neste ano", afirmou o estrategista Neil Mellor, do Bank of New York Mellon.

Juros mais altos são vistos como negativos para o Brasil porque podem atrair para os EUA recursos atualmente investidos aqui. Com menos dólares, a moeda tende a ficar mais cara.

Atuação do BC no câmbio

O BC brasileiro vendeu nesta sessão a oferta total de até 8.100 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem.

O BC já rolou o equivalente a US$ 7,093 bilhões, ou cerca de 73% do lote total, que corresponde a US$ 9,656 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)