Dólar tem 4ª alta, sobe 1,68% e vai a R$ 3,15, maior valor em quase 2 meses
O dólar comercial fechou em alta de 1,68% nesta terça-feira (26), no quarto avanço consecutivo da moeda, cotado a R$ 3,15 na venda. É o maior valor de fechamento em quase dois meses, desde 1º de abril, quando valia R$ 3,173.
Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado quase estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 3,098 na venda.
A alta do dólar foi influenciada pelo cenário externo, com a preocupação de investidores sobre a capacidade de a Grécia pagar a próxima parcela de sua dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional), que vence no início de junho.
Nos Estados Unidos, foram divulgados indicadores positivos sobre a economia. Isso gerou no mercado a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), comece a subir as taxas de juros ainda neste ano.
Juros mais altos são vistos como negativos para o Brasil porque podem atrair para os EUA recursos atualmente investidos aqui. Com menos dólares, a moeda tende a ficar mais cara.
Mercado aguarda votação do ajuste fiscal
No cenário interno, investidores aguardam a votação, pelo Senado, das medidas provisórias que integram o plano de ajuste fiscal para reequilibrar as contas públicas. Elas devem ser votadas ao longo desta semana.
O governo tem enfrentado dificuldades para garantir a aprovação das medidas. Nesta terça, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), disse que o governo tem "votos suficientes" para aprová-las.
Atuação do BC no câmbio
O BC brasileiro vendeu nesta sessão a oferta total de até 8.100 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem.
O BC já rolou o equivalente a US$ 6,697 bilhões, ou cerca de 70% do lote total, que corresponde a US$ 9,656 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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