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Após subir mais de 1% durante o dia, dólar fecha quase estável, a R$ 3,098

Do UOL, em São Paulo

25/05/2015 17h09

Após chegar a subir mais de 1% e encostar em R$ 3,13, o dólar comercial fechou quase estável nesta segunda-feira (25), com leve alta de 0,09%, a R$ 3,098 na venda.

Com isso, o dólar se mantém com o maior valor de fechamento desde 13 de abril, quando encerrou a R$ 3,125. A marca já havia sido atingida na sexta-feira (22), quando o dólar valia R$ 3,095 e fechou a semana com valorização acumulada de 3,24%. 

A sessão foi influenciada pela expectativa dos investidores de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) comece a subir as taxas de juros neste ano.

Juros mais altos são vistos como negativos pra o Brasil porque poderiam atrair para os EUA recursos atualmente investidos aqui. Com menos dólares, a moeda tende a ficar mais cara.

No cenário interno, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda que está preocupado com a queda na arrecadação de impostos no país. Na semana passada, a Receita Federal divulgou que a arrecadação teve o pior resultado para abril desde 2010.

Mercado mantém projeção do dólar a R$ 3,20 no final do ano

Economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a projeção para a cotação do dólar no final do ano em R$ 3,20, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda.

Eles também subiram, pela 6ª semana seguida, a previsão para a inflação deste ano, de 8,31% na semana passada para 8,37% nesta semana.

O valor está acima do limite máximo estabelecido pelo governo. A meta é de 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos; ou seja, pode variar de 2,5% até 6,5%.

A projeção para a Selic, a taxa básica de juros, também subiu, de 13,5% na semana passada para 13,75%. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a previsão foi de queda de 1,2% para baixa de 1,24%.

Atuação do BC no câmbio

O BC brasileiro vendeu nesta sessão a oferta total de até 8.100 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem.

O BC já rolou o equivalente a US$ 6,301 bilhões, ou cerca de 65% do lote total, que corresponde a US$ 9,656 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)