Dólar chega a cair 1% durante o dia, mas vira e fecha em alta, a R$ 4,086
O dólar comercial chegou a cair 1% durante o dia, mas inverteu o movimento no final da sessão e fechou em alta de 0,39%, a R$ 4,086 na venda. Com isso, o dólar interrompe uma sequência de três quedas seguidas.
Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,78%.
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Cenário internacional
O dia foi de poucos negócios, já que investidores evitavam fazer grandes operações antes do anúncio do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) sobre a taxa de juros no país.
"O evento do dia é a decisão do Fed. Antes disso, o mercado fica pequeno e volátil, flutuando ao léu", disse o operador de um banco nacional à agência de notícias Reuters.
O Fed anunciou por volta das 17h –horário de fechamento do mercado de câmbio no Brasil- a decisão de manter a taxa de juros entre 0,25% e 0,5%. A decisão era esperada por grande parte dos investidores. No fim do ano passado, o banco central norte-americano promoveu a primeira alta das taxas em uma década.
O que mais interessa aos investidores agora é o tom do comunicado no qual o Fed anuncia sua escolha, que deve trazer pistas sobre o quanto o tombo dos preços do petróleo e crescentes sinais de desaceleração da economia chinesa afetaram seus planos.
"Esperamos um Fed mais 'brando', diante das incertezas com China e elevada volatilidade (instabilidade) dos mercados", escreveram analistas da Guide Investimentos em relatório.
Isso pode diminuir pressão sobre moedas emergentes. Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países, onde os negócios não são considerados tão seguros, como é o caso do Brasil.
No entanto, operadores ressaltam que a tendência do dólar continua sendo de alta.
"O dólar ainda continua sensível a altas. Temos muitas incertezas, tanto internas como externas", disse José Carlos Amado, operador da corretora Spinelli, à Reuters.
Cenário nacional
O mercado aguarda a divulgação, nesta quinta-feira, da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro, após a controversa decisão de manter os juros básicos em 14,25% ao ano na semana passada.
(Com Reuters)
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