Dólar cai no dia, mas termina o mês com alta de quase 2%, a R$ 4,024
O dólar comercial teve a segunda queda seguida nesta sexta-feira (29), fechando em baixa de 1,36%, a R$ 4,024 na venda. É a maior queda percentual diária desde 28 de dezembro de 2015, quando havia caído 2,1%.
Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com queda de 2,10%, após quatro altas semanais. No entanto, fecha janeiro com valorização de 1,93%, mesma variação que acumula no ano. Foi o terceiro mês seguido de alta do dólar.
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Cenário internacional
A queda do dólar foi influenciada pela decisão do banco central japonês de adotar juros negativos. A medida reduz o custo de operações conhecidas como "carry trade", quando operadores captam recursos no exterior e os reinvestem em negócios que pagam juros altos.
"A decisão do BC do Japão está ajudando os ativos emergentes em geral, o que se traduz em algum suporte ao real", disse à agência de notícias Reuters o estrategista-chefe do banco Mizuho, Luciano Rostagno.
Também colaborou para o otimismo externo a alta dos preços do petróleo.
Cenário nacional
No Brasil, o Banco Central fez um leilão de linha de até US$ 1,8 bilhão para esta tarde. A operação tem como fim a rolagem de contratos que vencem em fevereiro, segundo a assessoria do BC.
Mesmo assim, investidores continuavam apreensivos com o cenário local, especialmente após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) gerar apostas de que os juros básicos podem não subir mais neste ano.
O banco J.P.Morgan subiu sua previsão para o câmbio e passou a estimar que o dólar atingirá R$ 4,70 no fim de 2016.
As medidas de estímulo ao crédito anunciadas na véspera somando R$ 83 bilhões também eram motivo de cautela. O anúncio vem em um momento de inflação de dois dígitos, apesar da profunda recessão econômica.
(Com Reuters)
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