Dólar vira e fecha em alta de 1%, a R$ 3,234, de olho em BC e EUA
Após começar o dia em queda, o dólar comercial mudou de sentido ainda pela manhã e fechou esta terça-feira (23) em alta de 1%, cotado a R$ 3,234 na venda, após duas baixas seguidas. Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,18%.
Apesar de subir no dia, o dólar ainda acumula desvalorização de 0,29% no mês e de 18,1% no ano.
A sessão foi marcada pelo cancelamento de um discurso do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e pela atuação da entidade no mercado de câmbio.
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Atuação do BC
O dólar passou a subir após a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado cancelar uma audiência pública com o presidente do BC, Ilan Goldfajn, o que frustrou investidores que aguardavam o discurso.
Eles esperavam obter novas pistas sobre as intenções do BC no mercado de câmbio, após declarações do presidente interino, Michel Temer, gerarem confusão sobre se o governo vai agir para evitar quedas mais fortes do dólar.
"O cancelamento coloca um pouco mais de ruído no mercado, que já ficou um pouco desconfortável com os dados dos EUA de manhã [leia mais abaixo]", disse à agência de notícias Reuters o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.
Pela manhã, o BC voltou a atuar no mercado de câmbio. Nesta sessão, foram vendidos 10 mil swaps reversos, contratos que equivalem à compra futura de dólares.
Impeachment
O mercado também continuava à espera da votação final do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, prevista para quinta-feira (25).
Operadores acreditam que, caso o afastamento definitivo de Dilma seja confirmado, muitos investidores estrangeiros devem voltar ao país.
Juros nos EUA
No exterior, investidores aumentavam as apostas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) vá subir os juros no país novamente ainda neste ano.
Nesta terça, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou que a venda de novas casas atingiu o maior nível desde outubro de 2007. O dado melhor que o esperado aponta para um aquecimento da economia.
Na sexta-feira, a presidente do Fed, Janet Yellen, deve fazer um discurso ao mercado. Investidores aguardam no pronunciamento indicações de quando os juros podem subir.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde as taxas são maiores, como o Brasil.
(Com Reuters)
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