Dólar sobe pelo 3º dia seguido e fecha a R$ 5,346; Bolsa cai 0,50%
O dólar comercial fechou hoje (19) em alta de 0,77% ante o real, cotado a R$ 5,346 na venda. É o terceiro dia seguido que o dólar se valoriza.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ontem (18), a moeda norte-americana terminou o dia praticamente estável, em alta de 0,01% ante o real, cotado a R$ 5,305 na venda.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda hoje (19). O índice caiu 0,50% aos 120.636,39 pontos.
As ações do BTG lideraram os ganhos na Bolsa, com 3% de alta. Na outra ponta, os papéis da CSN caíram 6%.
Ontem (18), o índice subiu 0,74% aos 121.241,63 pontos.
No Brasil, agentes do mercado tentam entender os próximos passos da disputa política pela Câmara e como isso poderá influenciar o mercado, com dólar e Bolsa. Candidato à presidência da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) diz que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve fazer uma proposta de nova rodada do auxílio emergencial neste início do ano.
Segundo ele, cabe a Guedes e sua equipe apresentarem uma sugestão para que a volta do benefício seja feita dentro do teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, com "responsabilidade fiscal".
O que movimentou a moeda norte-americana, porém, foram os acontecimentos no exterior. Nos EUA, a indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, para assumir a secretaria do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que o país, sob gestão democrata, não vai lutar por enfraquecer sua moeda para ganhar vantagem competitiva.
"A variação do dólar e outras moedas deve ser determinada pelos mercados. Devemos nos opor a países que manipulam câmbio por vantagem competitiva", declarou Yellen aos senadores.
O mercado possui uma expectativa de que Yellen abra as torneiras de dinheiro barato para irrigar o mercado com mais liquidez em meio a crise do coronavírus (covid-19).
"O governo Biden deve dar suporte a uma política de dólar forte. Contudo, não acreditamos que os fundamentos são um apoio para o dólar forte e continuamos a esperar fraqueza adicional da moeda ao longo do ano", disseram em nota analistas do banco MUFG à Reuters.
Já na Europa, as ações europeias recuaram nesta terça-feira, pressionadas pelas ações de varejistas, de viagens e bancos, já que a possível prorrogação do lockdown em razão do coronavírus na Alemanha levantava preocupações sobre os danos aos balanços corporativos e ao crescimento econômico.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.