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Bolsa sobe 1,35% e dólar tem segundo dia de queda, cotado a R$ 5,658

Aprovação da PEC Emergencial no Senado anima investidores em dia de alta da Bolsa e queda do dólar - MATEUS BONOMI/ESTADÃO CONTEÚDO
Aprovação da PEC Emergencial no Senado anima investidores em dia de alta da Bolsa e queda do dólar Imagem: MATEUS BONOMI/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo,

04/03/2021 17h22Atualizada em 04/03/2021 18h45

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje (4). O índice teve valorização de 1,35% aos 112.690,17 pontos.

As ações da CSN lideraram os ganhos na Bolsa, com 8,68% de alta. Na outra ponta, os papéis da Gol caíram 5,02%. Ontem (3), o índice fechou com desvalorização de 0,32% aos 111.183,95 pontos.

Já o dólar comercial fechou hoje (4) em queda de 0,11% ante o real, cotado a R$ 5,658 na venda, freando a queda do começo do dia, quando chegou a cair cerca de 1%. Foi o segundo dia seguido de queda do dólar ante o real. Ontem, a moeda norte-americana teve queda de 0,03% ante o real, cotado a R$ 5,664 na venda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

A queda do dólar e a alta da Bolsa refletiram, em parte, a reação positiva dos investidores à aprovação em segundo turno pelo Senado da PEC Emergencial, que, além de estabelecer condições para a concessão do auxílio emergencial, traz gatilhos fiscais.

Entre essas medidas, estão barreiras para que União, estados ou municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários, façam concursos públicos, ou deem reajustes a servidores.

Esses gatilhos já estavam previstos no texto inicial do governo e são considerados muito importantes pelo ministro Paulo Guedes, que deseja conter o ritmo de crescimento dos gastos públicos.

"A reação do mercado financeiro aos sinais de que o teto não seria furado é o sinal mais claro de que a perspectiva dos investidores é pautada principalmente pelo longo, e não curto prazo", avaliou em nota à Reuters, Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

"Sem tais limites, os gastos assistenciais seriam praticamente ilimitados, às custas das já pioradas contas públicas e da forte limitação das fontes de arrecadação do governo", disse.

(Com Reuters)