Com Fed, Rússia e expectativa para Copom, dólar tem alta e fecha a R$5,173

O dólar comercial fechou hoje em leve alta de 0,40%, cotado a R$ 5,173, após o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) decidir elevar a taxa de juros em 0,75 ponto percentual.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), que reúne as empresas mais negociadas, fechou em queda de 0,52%, aos 111.935,86 pontos. Varejistas como o Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) tiveram as maiores altas.

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O mercado foi influenciado pela decisão unânime do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, que optou por elevar a taxa dos Fed Funds em 75 pontos-base, para a faixa entre 3,00% e 3,25% ao ano. Esse é o terceiro aumento consecutivo de tal amplitude realizado pela instituição.

Outra notícia que também agitou o mercado nesta quarta-feira (21) foi a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de convocar 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia e a ameaça de que Moscou responderá com todo o seu vasto arsenal se o Ocidente perseguir o que ele chamou de "chantagem nuclear" sobre o conflito no país.

No Brasil, a segunda parte da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve definir o novo patamar da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%. O anúncio ocorre após as 18h30.

A expectativa majoritária do mercado financeiro é de que o BC decrete o fim do ciclo de alta de juros com a manutenção da taxa Selic no patamar atual. Essa é a projeção de 41 das 50 instituições consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Outras nove projetam alta de 0,25 ponto porcentual, a 14%, o que representaria o primeiro aperto monetário em período eleitoral desde 2002.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

*Com informações das agências de notícias Reuters e Estadão Conteúdo