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Dólar cai a R$ 4,731; Bolsa fecha em alta e retoma os 120 mil pontos

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (28) em queda de 0,59%, cotado a R$ 4,731. Ao longo da semana, a moeda norte-americana acumulou queda de 1,04%, desde sexta-feira (21).

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,16%, aos 120.187,11 pontos, e fechou a semana em estabilidade. No meio da semana, chegou a superar os 122 mil pontos e atingiu o maior patamar desde agosto de 2021. AS ações da Vale fecharam em queda de quase 4%, após queda de 78,2% no lucro líquido no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.

Cenário interno e externo:

Em Nova York, os principais índices acionários tiveram forte alta. Dados de inflação nos Estados Unidos em linha com o esperado reforçaram as expectativas que o banco central norte-americano não cortará os juros em setembro, na sua próxima reunião.

No Brasil, o foco segue na reunião da próxima semana do Copom. A decisão de política monetária do Banco Central (BC) será anunciada na próxima quarta-feira, com investidores ainda divergindo entre as possibilidades de um corte de 0,25 ponto percentual ou de 0,50 ponto na Selic.

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB ficou em 73,6% em junho, mesmo patamar do mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 48,899 bilhões. Economistas consultados pela agência Reuters esperavam um rombo de R$ 42,75 bilhões.

Após Fitch, DBRS também eleva nota de crédito do Brasil. A agência de classificação de risco DBRS elevou a nota de crédito do Brasil, também citando o avanço na agenda de reformas. Entre os fatores para a melhora da avaliação, segundo a agência, estão: expectativa de declínio dos riscos fiscais, perspectiva de reformas e melhora dos resultados primários nas contas públicas.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

(Com Reuters)

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