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Dólar abre semana em queda de mais de 1% e vai a R$ 5,037; Bolsa sobe

O dólar abriu a semana em queda de 1,02%, terminando a segunda-feira (16) cotado a R$ 5,037 na venda. É o menor valor de fechamento desde 29 de setembro, quando a moeda americana encerrou o dia a R$ 5,027.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 0,67%, chegando aos 116.533,85 pontos. O desempenho compensa parcialmente as perdas de sexta (13), quando o indicador registrou queda de 1,11%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.

O que aconteceu

O dólar cedeu ante o real durante toda a segunda-feira, acompanhado a queda da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior. Por trás do movimento estava a busca dos investidores por ativos de maior risco, ainda que o conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio esteja longe do fim.

"Temos a percepção de que está começando a haver uma organização geopolítica para evitar uma deterioração na guerra, que poderia ocorrer com o envolvimento de outros países. Isso está aliviando os mercados hoje", pontuou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM.

Mercado ainda teme "espalhamento" da guerra entre Israel e Hamas. De maneira geral, o momento é de muita cautela. O prolongamento do conflito no Oriente Médio pode afetar a oferta global de petróleo, o que impactaria a inflação nas principais economias globais e, consequentemente, nos juros. Também há um receio de que outros países — como o Irã e o Líbano, por exemplo — acabem se envolvendo na guerra.

Investidores esperam pela divulgação de indicadores na semana. Na China, serão publicados os números do PIB (Produto Interno Bruto) e da produção e vendas no varejo. Nos EUA, há expectativa por um importante relatório econômico, o Livro Bege do Fed. No Brasil, o mercado acompanha os dados do setor de serviços e do varejo, além da possível votação do projeto de lei que taxa os fundos de "super-ricos" (exclusivos e offshore).

(*Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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