Consultores dão dicas do que vestir para ir ao trabalho; confira
O ambiente de trabalho exige sobriedade no visual para que em evidência fiquem o talento e as habilidades do profissional. Para tornar o seu guarda-roupa mais funcional, o UOL Empregos reuniu dicas de três consultores de moda, estilo e imagem para ajudar homens e mulheres a comporem um look básico, adequado e bacana para o dia a dia de trabalho.
Vestuário feminino
A consultora de imagem pessoal e corporativa da empresa Estilo Sob Medida e membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem, Marcele Goes, elenca como ponto de partida para um guarda-roupa básico a existência de, pelo menos, uma calça social preta e outras duas em cores neutras, dependendo do gosto da mulher.
Pode ser cáqui, café, grafite e azul-marinho, por exemplo. Se o tipo físico favorece o uso de saias, em vez de três calças, podem-se ter duas calças e duas saias. Isso só para compor o básico de um guarda-roupa.
Na parte de cima, Marcele sugere blusas de tecidos estruturados, como a tricoline de algodão, para intercalar com o uso da tradicional e infalível camisa de alfaiataria. Além das cores neutras, dá para usar tons mais sóbrios de azul e vinho, um rosa mais fechado, um vermelho mais queimado e até um amarelo claro, desde que em ambiente interno.
Segundo ela, vale apostar em lojas de departamentos para compor um guarda-roupa enxuto, que dure bastante tempo, a um custo possível. “Vale mais comprar três calças mais alinhadas, de R$ 100, e parcelar em prestações, do que comprar dez que não vão durar”, analisa.
Arlindo Grund, consultor de moda e apresentador do programa “Tenha Estilo”, do SBT, recomenda que um tayer não pode faltar no armário. E, segundo ele, acima de qualquer coisa, é preciso primar pela qualidade das peças. “Pode até ser na base do ‘high and low’, misturando uma peça mais cara com uma mais barata, mas nunca usar tudo do mais em conta. Tem que investir”, enfatiza.
Milla Mathias, consultora de imagem e estilo, autora dos livros “Quem disse que você não tem nada para vestir?” (Matrix Editora) e “Guia de estilo para candidatos ao poder - E para quem já chegou lá” (Editora Senac São Paulo), aconselha ter peças nas cores azul-marinho, areia e cinza, que formam boas combinações entre si.
“Se a executiva tiver peças-base nessas três cores, conseguirá coordenar com sucesso um look e usar os mesmos acessórios, sem precisar investir muito tempo e dinheiro”, argumenta. E, como peças-base, ela cita: calças de alfaiataria, blazers, saias sem muitos detalhes, camisas e blusas, além de vestidos mais estruturados, tipo tubinho.
Vestuário masculino
Arlindo Grund diz que o terno azul-marinho é imprescindível no guarda-roupa do homem moderno e elegante, além de uma calça bege e a básica camisa branca.
Marcele Goes recomenda de dois a três conjuntos de paletó e calça – um preto, para reuniões, e outros dois, que podem ser grafite e marinho, para alternar durante a semana; pelo menos cinco camisas e de quatro a cinco gravatas. E se for comprar camisa listrada, que seja em cores que combinem com os ternos.
A lista dos proibidos
Transparências e decotes estão no topo da lista de itens proibidos. A não ser que, como explica Marcele Goes, a transparência seja em apenas um ponto da peça e não evidencie as formas do corpo. Uma renda de cor escura e trama mais fechada, no detalhe do ombro de uma blusa, é um exemplo.
Mas, em caso de dúvida, peça a opinião sincera de uma colega ou da vendedora da loja, para assegurar-se de que não há nada revelador demais na peça.
Marcele também alerta para os acessórios. O brinco, por exemplo, precisa ser delicado, mas não a ponto de render um ar infantil à mulher. “Não pode ser lacinho, florzinha, nem nada com aspecto hippie, nem com cara de Hello Kitty”, exemplifica a consultora. Os colares não podem ter aparência de plástico, que sugerem má qualidade, e as pulseiras não podem ser barulhentas.
Arlindo Grund é taxativo quando o assunto é a calça legging: “Nem pensar”. Esmalte escuro e anéis grandes ou em grande quantidade também são complementos desaconselhados, segundo ele. Especialmente para quem usa muito as mãos no trabalho.
Milla Mathias atenta para o calçado. “No mundo corporativo, o salto fino dos sapatos e as sandálias não devem ser usados, especialmente em ambientes mais formais”, diz. Ela afirma que o ideal é usar salto médio a grosso, que, além de dar mais conforto, combina mais com as peças básicas (citadas anteriormente) e é mais bem aceito no ambiente profissional. “O salto fino só deve ser usado em festas ou eventos mais sociais”, diz.
Quanto às sandálias, ela argumenta: “Elas deixam os pés muito em evidência, o que pode tirar a atenção da execução do trabalho, ou seja, o que ficará em evidência não é o talento profissional, mas sim seus pés”. Para ela, é melhor não arriscar, e, como alternativa, pode-se optar, no máximo, por um “peep toe”, que é aquele modelo fechado, de salto, que deixa os dedos levemente à mostra.
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