Desemprego entre mulheres é maior que dos homens em 2015, diz IBGE
O desemprego continuou atingindo mais as mulheres do que os homens em 2015, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desemprego entre elas era de 11,7%, enquanto para eles foi de 7,9%.
Além disso, o aumento do desemprego no ano passado foi maior para as trabalhadoras. Enquanto a taxa delas aumentou 2,9 pontos percentuais, a dos homens subiu 2,6 pontos percentuais.
Os dados foram divulgados nessa sexta-feira (25) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
As mulheres também eram a parcela maior entre os desempregados: 53,6% do total de 10 milhões de desempregados no ano passado. O percentual ficou um pouco acima da participação das mulheres na população total brasileira, que é de 51,5%, segundo o próprio estudo.
A proporção das mulheres entre os desempregados, porém, caiu 3,1 pontos percentuais entre 2014 e 2015.
Diferença salarial caiu
O salário médio das mulheres (R$ 1.567) em 2015 continuou menor do que o dos homens (R$ 2.058).
Em termos proporcionais, as mulheres receberam, em média, 76,1% do salário dos homens, o que representou um aumento de 1,6 ponto percentual em relação a 2014, quando essa proporção foi de 74,5%.
Segundo o IBGE, essa proporção de 2015 é menor quando são incluídos na conta todos os trabalhos, inclusive os não remunerados. Nessas condições, as mulheres recebiam 72,9% do que os homens ganhavam.
Isso porque, segundo o instituto, havia mais mulheres trabalhando sem receber remuneração.
No ano passado 8,5% das mulheres ocupadas não tinham salário, ou recebiam somente benefícios. Entre os homens, esse número era de 4,5%.
A proporção de mulheres com trabalho que recebiam até um salário mínimo também era maior do que entre os homens: 30,4% delas, contra 22% deles.
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