Desemprego é de 11,9% e atinge 12,1 milhões de trabalhadores, diz IBGE
O desemprego no país foi de 11,9%, em média, no trimestre de setembro a novembro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é a mais alta desde que o instituto começou a publicar a pesquisa, em 2012.
No período, o número de desempregados no Brasil foi de 12,1 milhões de pessoas.
São cerca de 100 mil desempregados a mais do que no trimestre de junho a agosto, mas o resultado é considerado estável pelo IBGE. Em um ano, são 3 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 33,1%.
Na comparação com a divulgação anterior da pesquisa, com dados do trimestre de agosto a outubro) deste ano, são 100 mil desempregados a mais.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
Comparação com resultados anteriores
No trimestre de setembro a novembro de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,9%:
- no trimestre de junho a agosto, havia sido de 11,8%
- no trimestre de agosto a outubro, havia sido de 11,8%
- um ano antes (setembro a novembro de 2015), havia sido de 9%.
O número de desempregados chegou a 12,1 milhões:
- no trimestre de junho a agosto, havia sido de 12 milhões
- no trimestre de agosto a outubro, havia sido de 12 milhões
- um ano antes (setembro a novembro de 2015), havia sido de 9,1 milhões.
Número de trabalhadores
O número de pessoas com trabalho foi de 90,2 milhões entre setembro e novembro, aumento de 0,33% em relação ao trimestre de junho a agosto, ou 300 mil a mais.
Em um ano, o total de trabalhadores caiu 2,1%, o que equivale a cerca de 1,9 milhão de pessoas.
Rendimento de R$ 2.032
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.032, alta de 0,25% na comparação com o trimestre de junho a agosto (R$ 2.027), e queda de 0,44% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.041).
Número de carteiras
O número de empregados com carteira assinada ficou em 34,1 milhões, aumento de 0,29% na comparação com o trimestre de junho a agosto, ou 100 mil pessoas a mais com carteira. Em um ano, o país perdeu 1,3 milhão de carteiras, queda de 3,7%.
Metodologia da pesquisa
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios.
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
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