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Vai comprar ações? Veja razões para a Bolsa subir ou cair

Epaminondas Neto

Do UOL, em São Paulo

05/03/2013 06h00

Quando a Bolsa de Valores brasileira vai sair do atoleiro? Após três anos de desempenho frustrante e um tombo de 5,8% somente no início deste ano (até o fim de fevereiro), a pergunta está na cabeça de qualquer investidor.

Analistas ouvidos pela reportagem do UOL apontaram motivos de otimismo cauteloso neste ano. Há expectativas de que, a partir deste mês, a Bolsa de Valores comece a mostrar uma lenta recuperação. Mas 2013 também possui sua cota de riscos que podem fazer a Bolsa perder ainda mais.

As dúvidas sobre a recuperação da economia mundial já afetam a Bolsa brasileira desde o ano passado, pelo menos. O que vem derrubando o índice mais recentemente são as incertezas da economia doméstica.

As medidas do governo para estimular o crescimento e domar a inflação, agindo sobre a taxa de juros e a taxa de câmbio, tiveram por consequência aumentar a insegurança dos investidores em relação aos rumos da economia nacional, e indiretamente, à Bolsa brasileira.

Sem a confiança em uma trajetória mais previsível da economia brasileira, analistas avaliam que dificilmente a Bolsa doméstica pode recuperar terreno e emparelhar com as demais Bolsas de Valores (principalmente Nova York), como visto nos últimos anos.

Clique nos itens abaixo e veja fatores que influenciam a Bolsa:

Expectativa de crescimento fraco e juros mais altos afetam ações

Analistas estão pessimistas com Petrobras e empresa de Eike

Problemas da economia mundial assombram Bolsa brasileira

SITUAÇÕES QUE PODEM AJUDAR A BOLSARISCOS QUE AMEAÇAM A BOVESPA
A economia do país pode confirmar as projeções de crescimento mais forte neste ano na comparação com 2012O aumento da taxa básica de juros pode afugentar investidores para a renda fixa
A recuperação dos EUA pode surpreender. Dados do mercado imobiliário e do mercado de trabalho têm superado as expectativasO crescimento do país pode manter o desempenho anêmico de 2012
A China deve manter um ritmo de crescimento robusto, favorecendo ações de exportadoras de commodities (matérias-primas)A situação na Europa, em vez de estabilizar, pode piorar, como sugere a crise na Itália
O governo pode intervir menos na economia, diminuindo a insegurança dos investidoresO governo pode fazer novas intervenções na economia e preocupar investidores estrangeiros