Cliente compra sofá marrom, mas recebe um cinza e depois um amarelo
A dona de casa Patrícia Notari, 43 anos, comprou um guarda-roupa e um jogo de sofá na cor marrom chocolate nas Lojas Marabraz da Avenida Parada Pinto, zona Norte de São Paulo. Em vez de receber o sofá marrom chocolate, recebeu um da cor cinza chumbo. Ligou na loja e pediu para trocar.
Depois de 15 dias recebeu um sofá amarelo de um modelo bem mais barato do que o que havia comprado. Reclamou de novo e descobriu que o produto estava em falta. Só depois que a consumidora foi à loja "fazer um escândalo" é que a situação foi resolvida, três meses depois. "Eu me senti desprezada porque o gerente fez piada com o preço do meu sofá, me senti menosprezada porque sou pobre. E na própria loja a moça disse que não adiantava nada reclamar no Procon."
Consultada sobre o caso, a assessoria das Lojas Marabraz informou que "a Marabraz trabalha focada em um objetivo: realizar os sonhos de seus consumidores. Para tanto empreende esforços na gestão e organização das ações, sempre visando a excelência. O fato é que, em alguns casos - e apesar de todo esforço - os clientes não são atendidos de forma a suprir todas as suas expectativas." Leia aqui a resposta completa da empresa.
A advogada Renata Capella entrou na Justiça contra a Dell Anno que sumiu sem realizar o projeto da cozinha
Advogada compra cozinha planejada mas empresa desaparece
A advogada Renata Capella, 38, comprou uma cozinha planejada mas a empresa desapareceu e ela ainda ficou com o nome sujo. Há dois anos, ela foi a uma loja Dell Anno da zona norte e combinou a entrega de uma cozinha para daí dois meses. Deu um cheque. E não teve mais notícias da empresa.
Ao se dirigir à loja, descobriu que não havia mais nada lá. Soube que aquela unidade havia falido e que deveria contatar a Unicasa, fabricante dos móveis e detentora das marcas Dell Anno, Favorita e New. "Mas a Unicasa não sabia de nada, não sabia do meu projeto nem onde estava meu cheque."
Diante dessa incerteza, Renata sustou o cheque para que não fosse depositado. Logo depois descobriu que o cheque havia sido repassado a um banco que começou a protestá-la e acabou por sujar seu nome. Renata entrou com uma ação contra todos os envolvidos, mas o processo ainda não terminou e ela continua recebendo cartas de cobrança.
"Depois de todo trabalho, tive de recomeçar tudo de novo quando fui procurar outra empresa para fazer minha cozinha. Fico revoltada e minha vontade é espalhar para todo mundo que não entre nestas lojas da Unicasa, para não passar pelo que ainda estou passando", diz.
Consultada sobre o assunto, a empresa respondeu que "a Unicasa Móveis, detentora das marcas Dell Anno, Favorita e New, tem como meta a busca constante pela qualificação do atendimento de pós-venda. Por isso, desde o início do ano está operando uma Central de Serviços em São Paulo. A empresa também está reestruturando sua Central de Relacionamento com o Consumidor (CRC). A operação foi transferida da fábrica, em Bento Gonçalves, para capital paulista. A proposta é ampliar a estrutura de atendimento estabelecendo um ciclo de inteligência para melhorar os fluxos internos e garantir rapidez na solução final." Leia a resposta completa da empresa ao caso.
"Eu entrei com processo porque sou advogada, mas sei que a maioria das pessoas não faria isso pois um processo é lento e pode demorar muitos anos."
Datas agendadas não foram respeitadas
Fabiana Tavares, 38, orçamentista de uma empresa de construção civil, conta que foi ao Magazine LuIza do Shopping Penha no dia 20 de junho comprar um armário para a sua cozinha. Como ela mora sozinha e não tem ninguém para receber o armário, agendou na própria nota fiscal que a entrega deveria ser feita apenas em um sábado.
Fabiana Tavares teve problemas com a entrega do armário comprado no Magazine Luiza
A entrega foi marcada, mas, para surpresa de Fabiana, foi em uma quinta-feira que ela recebeu o telefonema da empresa informando que o armário estava na porta da sua casa. Como trabalha a duas horas de distância de casa e ficava impossível receber, pediu que fosse respeitado o acordo constante na nota fiscal e que a entrega fosse feita no sábado marcado. A loja marcou a entrega para daí dois sábados.
Um sábado depois, porém, Fabiana recebeu um novo telefonema de que o armário estava novamente na sua porta. Dessa vez ela estava próxima e conseguiu receber, mas aí começou outra novela.
Quando ligou para agendar a montagem do armário, a loja informou que não podia fazer isso, pois, para a empresa, o armário não havia sido entregue: ainda constava do estoque, quando estava na sala da Fabiana.
Loja devolve 30% do valor depois do contato do UOL
A situação foi resolvida, mas ficou a decepção com a empresa. "Meu sentimento foi de frustração", diz Fabiana. "Minha escolha é não comprar mais nada por lá e fazer propaganda negativa para todo mundo", diz.
Ao saber da situação, o UOL entrou em contato com o Magazine Luiza para esta reportagem. Na mesma data em que levamos a informação à empresa, Fabiana conta que recebeu dois telefonemas da loja pedindo desculpas e oferecendo 30% do preço do armário de volta como compensação pelo transtorno causado. "Só quando falei com a imprensa é que eles me deram uma satisfação", diz.
O Magazine Luiza informa que trabalha continuamente para evitar a ocorrência de falhas que, ao serem detectadas, são imediatamente corrigidas. Leia a resposta da empresa ao caso.
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