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Administrar a renda sem riscos para viver bem é meta a partir dos 60 anos

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Imagem: Thinkstock

Sophia Camargo

Do UOL, em São Paulo

28/07/2014 06h00

A partir dos 60 anos, é a hora de colher os frutos de tudo o que fez na vida. Se poupou para viver com tranquilidade, poderá viajar, fazer algo de que gosta, como ser voluntário, ou até mesmo trabalhar, mas, nesse caso, por prazer, não por necessidade.

Se não o fez, a saída será se adaptar ao novo estilo de vida.

Para saber como direcionar os esforços no planejamento financeiro para cada faixa etária, o UOL ouviu Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) e da DSOP Educação Financeira, e o planejador financeiro Valter Police, do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros).

Veja, a seguir, os conselhos dos dois especialistas para a faixa acima dos 60 anos:

Como a expectativa de vida dos brasileiros é cada vez maior, é importante que a pessoa que não acumulou recursos suficientes para ter uma aposentadoria sustentável, na qual os recursos acumulados geram renda suficiente para cobrir seus gastos mensais, continue a produzir uma renda.

Segundo Reinaldo Domingos, apenas 1% dos aposentados brasileiros têm condições de se manter com recursos próprios. Os outros 99% se dividem entre ter que continuar trabalhando para sobreviver, depender da ajuda de parentes ou até mesmo da caridade. 

A alternativa poderá ser uma segunda carreira, na qual exerça seus conhecimentos acumulados, como consultor ou professor, por exemplo. Os recursos devem ser aplicados em investimentos conservadores, pois não se pode mais correr riscos.

"Se uma parte do seu patrimônio é voltada a obter dividendos de um investimento em ações, ok. Mas o dinheiro do dia a dia não pode estar investido em ações de uma forma geral", diz Valter Police.