Mais dividendos do Banco do Brasil (BBAS3)? Veja o que pode mudar em breve, segundo o Citi
Segundo analistas do Citi, a nova metodologia do Banco Central (BC) divulgada nesta semana deve afetar o Banco do Brasil (BBAS3) e os principais bancos e eventualmente ocasionar um aumento de proventos.
A 'nova regra' do BC, em suma, se trata de uma mudança na metodologia para o cálculo do requerimento de capital para risco dos bancos - o que afeta o Banco do Brasil e os demais players do setor.
Segundo a autarquia, essa mudança implica em um aumento da exigência de capital agregada no Sistema Financeiro Nacional (SFN) de cerca de R$ 34 bilhões - que representa cerca de 2,6% do patrimônio de referência do SFN.
A regra passará a valer só em 2025 e será 100% implementada só em 2028, mas exigirá mudanças de capital do BBAS3 e dos demais bancos.
"O aumento dos requisitos de risco operacional foi identificado como uma das principais razões para o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco terem visões mais cautelosas sobre pagamentos de dividendos mais elevados", apontam os analistas do Citi.
"Achamos que a combinação do menor impacto no capital e um período de implementação mais longo são notícias positivas, permitindo que ambos os bancos [Banco do Brasil e Itaú] discutam pagamentos de dividendos mais elevados, o que pode ser um gatilho positivo para as ações", completam.
Quanto o Banco do Brasil paga em dividendos?
Conforme os dados do Status Invest, atualizados em tempo real, os dividendos do Banco do Brasil foram de R$ 4,57 por ação ordinária nos últimos 12 meses.
Com isso, o dividend yield (DY) do Banco do Brasil fica em 8,6%, dado o preço atual da ação, na casa dos R$ 52.
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