Dividendos da Petrobras (PETR4) são fator decisivo para recorde de dividendos na bolsa; entenda
De janeiro até o fim de julho de 2024, a Petrobras (PETR4) já distribuiu uma cifra de R$ 55,6 bilhões em dividendos aos seus acionistas, sendo a companhia que distribuiu o maior montante de toda a bolsa de valores nesse período.
Nesse contexto, há grandes expectativas acerca dos dividendos da Petrobras no segundo semestre deste ano, assim como das demais companhias da bolsa.
Isso pois segundo a casa, 54% do total de proventos é geralmente pago na segunda metade do ano.
O CEO da plataforma, Wendell Finotti, ainda chama atenção para o fato de que o volume de dividendos a serem distribuídos pela PETR4 deve ter eventos chave já nas próximas semanas.
“Historicamente a empresa anuncia pagamento de proventos no mês de agosto. Com a nova gestão e a expectativa pelos resultados da empresa, os investidores estão ansiosos para saberem como se dará a remuneração aos acionistas neste segundo semestre”, afirma.
Petrobras pode colaborar com possível recorde de dividendos da bolsa
Caso a Petrobras incremente seus proventos, isso deve aumentar as chances de 2024 ser o ano com a maior distribuição de proventos da história da bolsa.
Até então já foram distribuídos R$ 172 bilhões em proventos, sendo R$ 93 bilhões em dividendos e R$ 62,2 bilhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Esse número representa um crescimento de 39% em relação a igual janela do ano anterior – quando, de janeiro a julho, as empresas da bolsa pagaram R$ 123 bilhões em proventos.
Em 2021 e 2022, as empresas da bolsa pagaram R$ 119 bilhões e R$ 147 bilhões, respectivamente.
Outros fatores no radar
Caso os proventos da Petrobras decepcionem, devem funcionar como um fator que diminui a possibilidade de 2024 ser o ano recorde de pagamento de dividendos.
Finotti também aponta que outro risco são as expectativas em relação ao cenário econômico.
“A disparada do dólar, a manutenção das taxas de juros brasileira e norte-americana, a incerteza sobre as ações para controlar os gastos públicos do governo e as novas regras da reforma tributária têm feito com que as empresas segurem o caixa até que o futuro seja mais previsível".
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