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Fundos de crédito privado: conheça essa opção de renda fixa

Com uma taxa Selic elevada, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também se mantém em um patamar alto. Nesse cenário, os fundos de crédito privado tornam-se uma opção viável para oferecer uma boa rentabilidade ao investidor. A seguir, saiba mais sobre esse tipo de investimento em renda fixa.

Os fundos de crédito privado têm como foco investir em uma variedade de títulos de dívida corporativa, como CDBs, Letras Financeiras, CRIs, CRAs e cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

Esses, portanto, são títulos de renda fixa emitidos por empresas e costumam apresentar taxas de rentabilidade superiores às do Tesouro Direto, por exemplo, devido ao risco mais elevado que carregam.

Esta semana temática tem o apoio da Suno e o patrocínio da Investo, a maior gestora independente de ETFs do Brasil. Acompanhe todos os conteúdos neste link.

Como analisar um fundo de crédito privado?

Vinicius Romano, analista da Suno, contudo, destaca que, antes de investir nesses títulos, é essencial fazer uma análise de crédito rigorosa do emissor a fim de evitar inadimplências.

Diante disso, o investimento em fundos de crédito privado se torna uma alternativa interessante, uma vez que eles contam com gestores especializados para selecionar os títulos com melhores condições de risco-retorno.

Ou seja, em vez de estudar os diferentes títulos de dívida corporativa em busca daquele que oferece as melhores condições, muitas vezes é mais vantajoso para o investidor comprar a cota de um fundo de crédito privado.

Estes fundos têm como principal característica a exposição ao risco de crédito dos emissores, e com gestão ativa, podem aproveitar condições favoráveis de mercado para obter rentabilidade superior ao CDI e ao Tesouro Direto.

Por conta disso, o mercado de fundos de crédito privado tem se expandido nos últimos anos, atraindo investidores interessados em diversificação e em maiores rendimentos.

Os fundos de crédito privado se dividem em perfis de risco variados:

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  1. High Grade: São os fundos que investem em ativos de alta qualidade creditícia, apresentando menor risco de inadimplência. Esses fundos são uma opção para quem prioriza segurança, mesmo com menor rentabilidade.
  2. High Yield: Com um perfil mais arrojado, esses fundos investem em ativos de maior risco e compensam o investidor com retornos mais altos.
  3. Special Situations: Essa categoria busca retornos elevados investindo em situações de crédito estressado. A gestão ativa desses fundos permite explorar oportunidades específicas e obter retornos expressivos, embora com risco mais elevado.

Para escolher o fundo adequado, é essencial que o investidor compreenda o perfil de risco e a composição da carteira, de modo que esteja alinhado ao seu próprio perfil de investimento. O cardápio de produtos em fundos de crédito é amplo, e cada um carrega diferentes potenciais de retorno e de risco, sendo recomendado para diferentes perfis de investidores.

Fato é que, em tempos de juros elevados, essa categoria de fundos se beneficia especialmente, pois os títulos privados costumam oferecer taxas mais atrativas para competir com os títulos públicos, aproveitando o ambiente para capturar retornos superiores.

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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