Inflação desacelerada: Ambev sobe com maior poder de compra de consumidores
A inflação tende a subir com menos força, conforme mostrou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira (25). Isso tem feito com que algumas ações de empresas ligadas ao setor de consumo apresentem alta na Bolsa de Valores. O destaque é o papel da cervejaria Ambev (ABEV3), com alta de 2,17%, cotado a R$ 15,07 por volta das 13h38 (horário de Brasília).
Essa alta das ações da Ambev deve prosseguir? É hora de comprar ações da empresa? Confira o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.
Relação entre inflação e a Ambev
O IPC-S caiu de 1,84% —medido na segunda semana de abril— para 1,47% na terceira semana, graças ao declínio no preço da energia elétrica e da gasolina, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou o índice.
A alta da inflação indica produtos mais caros, o que reduz o poder de compra do consumidor. Segundo os analistas, o consumidor só adquire bebidas quando não está gastando mais com alimentação, dizem os especialistas.
Comprar ações da Ambev: vale a pena?
Apesar de esse fator inflacionário afetar as ações da Ambev, que sobe e desce com frequência, elas são consideradas por alguns investidores com um papel "porto seguro", já que a companhia é vista como uma empresa sólida e inovadora.
"É um papel mais defensivo também, o investidor corre para ele quando a coisa fica feia", diz William Teixeira, analista da Messen.
Para a Toro Investimentos, mesmo com as oscilações as ações da Ambev têm "certo equilíbrio". Por isso, a Toro recomenda a compra dos papéis aos investidores. A Messen também indica a compra, com preço-alvo de R$ 18,80 por ação.
O BTG Pactual tem posição neutra. Ou seja, não é o momento nem de compra e nem de venda das ações. Embora a cervejaria tenha boas condições de continuar dominando o mercado, o cenário econômico ainda é visto pelo banco como muito desafiador.
A expectativa do BTG, conforme relatório, é de que os volumes de venda do primeiro trimestre tenham queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.